Ter milhões de seguidores já foi sinônimo de poder. Hoje, é muitas vezes sinônimo de audiência “inchada” e desengajada. O mercado de influência sofreu uma correção em 2025. Marcas pararam de pagar cachês milionários para celebridades globais (Macro-influenciadores) fazerem um Story genérico, e migraram a verba para os Micro e Nano Influenciadores

imagem gerada por ia para tratar de influenciadores digitais
(Foto: Divulgação)

A matemática do engajamento 

Existe uma regra inversa nas redes sociais: quanto maior o perfil, menor a taxa de engajamento. Um perfil com 5 milhões de seguidores pode ter 0,5% de engajamento. Um perfil com 10 mil seguidores (Micro) frequentemente bate 5% a 10%. O Micro-influenciador tem uma comunidade real. Ele responde os directs, conhece os seguidores pelo nome. Quando ele indica um produto, a audiência acata. 

Nichos hiper-específicos 

A grande vantagem da micro-influência é a segmentação cirúrgica. 

  • Quer vender ração para Gatos Persa? Contrate o perfil que só fala de Gatos Persa, mesmo que tenha apenas 5 mil seguidores. Todos os 5 mil são compradores potenciais. 
  • Contratar uma celebridade de TV atingiria milhões de pessoas que não têm gato, desperdiçando 90% da verba. 

A estratégia de “enxame” 

Em vez de apostar tudo em um único nome grande, as agências agora fazem campanhas de “enxame”: contratam 50 micro-influenciadores simultaneamente. Isso gera um efeito de onipresença na internet (“todo mundo está falando disso”) e dilui o risco. Se um influenciador for mal, os outros 49 compensam. 

Fonte e Curadoria de Conteúdo: www.agenciachurch.com