As ações do programa Itaipu Mais que Energia contribuem para mudar a realidade de milhares de pessoas que vivem em situação de extrema pobreza nos estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul, principalmente se tratando de água. É o que mostra um levantamento realizado pela Diretoria de Coordenação da Itaipu, área responsável por alguns dos principais convênios do programa que abrange diversas ações socioambientais em 434 municípios, alinhadas às políticas públicas do Governo Federal.

indigena no programa de abastecimento de água da itaipu
Comunidades indígenas também foram beneficiadas com sistemas de abastecimento de água (Foto: Alexandre Marchetti / Itaipu Binacional)

Uma dessas parcerias, com a Empresa de Saneamento do Mato Grosso do Sul (Sanesul), beneficia diretamente 40.636 indígenas de 18 aldeias localizadas em 11 municípios do MS. Nessa ação, a Itaipu está investindo R$ 45 milhões, que se somam a outros R$ 15 milhões da Sanesul, para instalar sistemas de abastecimento nas aldeias.

“Até então, o acesso a água era somente por meio de caminhões pipa a cada três dias, uma situação de extrema dificuldade para essas comunidades”, afirma a gerente do Departamento de Reservatório e Áreas Protegidas, Simone Benassi.

Além disso, ela também destaca a instalação de 142 sistemas de abastecimento de água em comunidades rurais e tradicionais do Paraná e Mato Grosso do Sul, por meio do Itaipu Mais que Energia, que beneficiam 10 mil famílias. Nesta ação, o investimento da Itaipu chega a R$ 42 milhões. Considerando um tamanho médio de quatro pessoas por família, são mais 40 mil pessoas que passam a ter acesso a água potável.

De acordo com o Ranking do Saneamento 2024, 32 milhões de pessoas não têm acesso à água potável no Brasil. No mundo, segundo levantamento da Unesco, o número chega a 2,2 bilhões. Não por acaso, o ODS 6 ocupa uma posição de centralidade na Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável.

Uma parceria entre a Itaipu, Itaipu Parquetec e Sanepar, chamada “Calculadora de Retorno de Investimentos em Saneamento”, permite calcular os impactos positivos desse investimento para esses municípios, com destaque para: 6,33% de aumento na escolaridade média; R$ 248 milhões de economia nos custos de saúde por ano; geração de 1.400 empregos diretos e 700 indiretos; entre outros.

Segundo o diretor de Coordenação, Carlos Carboni, com os cuidados com o reservatório e com seu entorno, além da qualidade de vida das pessoas, a vida útil da usina é prolongada, beneficiando brasileiros e paraguaios com a geração de energia limpa e renovável.

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Mariana Gomes

Repórter

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.

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