Cascavel - Durante sua participação no Show Rural Coopavel, a Itaipu Binacional apresentou projetos de pesquisas universitárias apoiados pela empresa. Os estandes tiveram a participação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e da Vitrine Tecnológica de Agroecologia (Vital).

A princípio, as pesquisas são iniciativas contempladas por um edital lançado pela Itaipu em 2024, para o investimento de R$ 24 milhões em 200 projetos de extensão de universidades do Paraná e do Sul do Mato Grosso do Sul. De acordo com o diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni, o apoio à pesquisa e à divulgação científica constitui um importante aspecto do programa Itaipu Mais que Energia, alinhado às políticas públicas do Governo Federal.
“Mais do que promover ações sociais, ambientais e para o desenvolvimento econômico, que constituem a face mais visível do Itaipu Mais que Energia, é fundamental fomentar a participação acadêmica, para aprofundar os conhecimentos e disseminá-los junto à população”, afirmou. “Esse é um aspecto essencial para a promoção da sustentabilidade na área de atuação prioritária da Itaipu”.
Conheça as pesquisas da Unioeste financiadas pela Itaipu
No estande da Unioeste, é possível conhecer duas pesquisas interconectadas: a produção de plantas medicinais e plantas alimentícias não-convencionais (PANCs) em hortas urbanas de Cascavel; e o desenvolvimento da cadeia produtiva de plantas medicinais na agricultura familiar do Oeste do Paraná. De acordo com a farmacêutica Emercy de Miranda, o projeto foi realizado com os bolsistas Amanda Barbosa e Gustavo Souza de Sá.
“A Itaipu doou mudas que foram reproduzidas no horto da Unioeste em Cascavel e agora estamos produzindo para o fornecimento para agricultores urbanos de Cascavel e também para outras localidades, como Rio Bonito do Iguaçu, e assentamentos”, disse Emercy. “Em paralelo, estamos trabalhando com a capacitação dos agricultores, ensinando como cultivar, colher, processar, como fazer os chás, e participando de feiras e eventos para levar essas informações”.
Além disso, as estudantes do segundo ano de Zootecnia do campus de Marechal Cândido Rondon, Milena Vargas e Ayane Martis, apresentam o potencial do emprego de cavalos para o tratamento terapêutico de crianças neurodivergentes. A chamada equoterapia foi uma novidade para ambas.
“As crianças têm diferentes níveis de dificuldade, como em socialização ou concentração, mas é muito gratificante ver a evolução de cada uma ao longo das sessões”, relatou Milena.
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