Londrina - Da terra roxa às avenidas, do campo à cidade. Aos 91 anos, Londrina possui  uma história que nos ensinou a projetar o futuro, sem jamais esquecer as nossas  raízes.

pessoa praticando canoagem no lago de londrina, com a cidade ao fundo
(Foto: José Fernando Ogura)

Nos anos 1930, a Companhia de Terras Norte do Paraná desbravava a terra roxa:  lotes se transformaram em moradias, empreendimentos e recomeços. Em 10 de  dezembro de 1934, foi reconhecida oficialmente como município — um marco que  abriu caminho para o crescimento que nos tornaria referência regional. Gerações  de famílias fincaram os pés aqui, moldando o nosso caráter: trabalhador, solidário  e criativo. 

A ferrovia impulsionou a chegada de gente de muitos lugares e a cafeicultura  projetou Londrina como “capital mundial do café”, conectando campo e cidade,  comércio e serviço, cultura e identidade. A paisagem urbana, desenhada por  talentos da arquitetura moderna, ganhou símbolos como o Cine Teatro Ouro Verde  — memória viva de uma era que segue inspirando. 

Quando a geada negra de 1975 atingiu os cafezais, Londrina respondeu com  coragem. Transformou a crise em reinvenção econômica, diversificando a  produção, fortalecendo o comércio, os serviços, a indústria e o conhecimento. Na  década de 1980, crescemos, amadurecemos e assumimos com orgulho o apelido  que virou bandeira: ser pé-vermelho é ter os pés na história e os olhos no amanhã.  

Hoje, a Prefeitura de Londrina renova o seu compromisso com uma cidade mais  humana, inovadora e sustentável — que acolhe, gera oportunidades e valoriza  quem vive e trabalha aqui. A cada londrinense que faz a diferença no bairro, na  escola, na empresa, no campo: muito obrigado. Este aniversário é seu também. 

Parabéns, Londrina! Que a força da nossa gente continue guiando os próximos  capítulos — com respeito, desenvolvimento e pertencimento. Viva os 91 anos da  nossa cidade, viva o orgulho pé-vermelho!

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