O gerenciador de anúncios da Meta (que engloba Facebook e Instagram) é, provavelmente, a ferramenta de marketing mais poderosa e complexa já criada. No entanto, a maioria dos anunciantes brasileiros utiliza menos de 10% de sua capacidade, limitando-se a impulsionar posts pelo botão azul do aplicativo. 

imagem ilustrativa gerada por ia para falar sobre a precisão do meta ads avançado
(Foto: Divulgação)

Em 2025, com a perda de dados de rastreamento (cookies) devido às novas políticas de privacidade da Apple e do Google, a “era da segmentação manual fácil” acabou. O jogo virou para a inteligência artificial e a estrutura de campanha. 

Broad Targeting: Deixando a IA trabalhar 

Antigamente, o gestor de tráfego passava horas escolhendo interesses manuais (“Pessoas que gostam de golfe, têm entre 30 e 40 anos…”). Hoje, a tendência é o Broad Targeting (Público Aberto). A inteligência da Meta (algoritmo) tornou-se tão sofisticada que consegue encontrar o comprador ideal baseada apenas no criativo (imagem/vídeo) e no comportamento do usuário no site (via API de Conversões). Segmentar demais manualmente pode, ironicamente, encarecer o resultado, pois restringe a capacidade da IA de buscar oportunidades baratas. 

A estrutura de testes (CBO vs. ABO) 

O sucesso no Meta Ads depende de uma estrutura de testes rigorosa. 

  • ABO (Orçamento a nível de Conjunto): Ideal para testar públicos diferentes com verbas controladas. 
  • CBO (Orçamento a nível de Campanha): Ideal para escala, deixando o Facebook decidir qual público merece receber mais dinheiro naquele dia. Agências de alta performance mantêm campanhas de “Laboratório” rodando constantemente para validar novos criativos antes de colocá-los nas campanhas principais de escala. 

O criativo é a nova segmentação 

Esta é a máxima de 2025: “O criativo segmenta”. Se você quer vender para médicos, não precisa necessariamente selecionar “interesse em medicina”. Basta fazer um vídeo que comece dizendo: “Você que é médico e não tem tempo para gerir suas finanças…”. O algoritmo entenderá quem assiste a esse vídeo e otimizará a entrega para perfis similares. O design e o roteiro tornaram-se mais importantes que a configuração técnica dos botões. 

Fonte e Curadoria de Conteúdo: www.agenciachurch.com