O lançamento do Midjourney (e seus concorrentes como DALL-E 3 e Flux) causou um terremoto nos departamentos de criação. De repente, ilustrações que levavam dias para serem pintadas e sessões de fotos que custavam milhares de reais podiam ser geradas em alta resolução em 60 segundos com um comando de texto. 

Imagem gerada por IA para representar a geração de imagens por inteligencias artificiais
(Foto: Divulgação)

Em 2025, o pânico inicial (“os designers vão sumir”) foi substituído pela integração profissional. A IA não matou o designer; ela matou o banco de imagens genérico. 

O fim da “foto de banco” (Stock Photo) 

Sabe aquela foto clichê de “pessoas de terno apertando as mãos” ou “mulher sorrindo comendo salada”? Ninguém mais quer usar isso. Marcas buscam autenticidade. Com o Midjourney, um diretor de arte pode criar uma imagem específica para a campanha, com a paleta de cores da marca, a iluminação correta e o cenário exato, sem precisar contratar modelos ou pagar licenças caras de Shutterstock. A exclusividade visual tornou-se acessível. 

O novo skill: engenharia de prompt visual 

A ferramenta é poderosa, mas não lê mentes. Surgiu a necessidade de um novo tipo de criativo: o Prompt Artist. Esse profissional entende de fotografia (lentes, ISO, iluminação), história da arte (estilos, texturas) e linguagem técnica para “conversar” com a IA e extrair o resultado perfeito. Um designer que sabe usar IA entrega 10x mais opções de layout para o cliente no mesmo prazo. 

A zona cinza dos direitos autorais 

O grande debate jurídico de 2025 ainda é a propriedade intelectual. Imagens de IA podem ser registradas? A resposta varia por país, mas o consenso de mercado é: use a IA para criar assets (elementos) e campanhas digitais rápidas. Para marcas registradas (Logos) e mascotes proprietários, o traço humano ainda é juridicamente mais seguro e estrategicamente mais controlável. 

Fonte e Curadoria de Conteúdo: www.agenciachurch.com