O nono episódio do programa Momento Indústria do Sistema Fiep abordou a importância da tecnologia dentro de toda a cadeia do setor produtivo do Estado, e contou com dois especialistas no assunto.

Fabiano Scheer Hainosz; gerente sênior da Tecnologia e Inovação do Sistema Fiep; e Jackson Bisi, vice-coordenador do Conselho Temático de Inovação da Fiep, participaram do programa e destacaram algumas iniciativas que estão fazendo a diferença.
Muito além da inteligência artificial, pequenos processos tecnológicos já fazem parte do dia a dia de empresários industriais de todas as regiões do Estado.
Esse crescimento também se refletiu na nova edição do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento, divulgado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial, o INPI, divulgado nesta semana.
Segundo o levantamento, o Paraná se consolidou, em 2025, como a terceira economia mais inovadora do país, atrás somente de São Paulo e Santa Catarina.
De acordo com o relatório, o Paraná está entre os chamados “climbers”, que são estados que mais avançaram em inovação na última década, ao sair da sexta posição em 2015, para a terceira colocação neste ano, registrando o maior salto entre as principais economias.
Jackson Bisi, vice-coordenador do Conselho Temático de Inovação da Fiep ressalta que a inovação não pode ser vista como uma espécie de “bicho de sete-cabeças”.
Ele aponta que o uso de tecnologias pode se dar por meio da implantação de medidas simples. “A indústria precisa entender que ela precisa dar o primeiro passo. Ela não precisa chegar na Inteligência Artificial já. Ela pode começar com uma modificação simples no processo interno ou na própria produção. É nessa linha que eu acho que a gente tem que começar a pensar para não assustar.”, afirmou.
Bisi também ressaltou que os governos estão investindo mais em diversas frentes de inovação, e que isso está fazendo a diferença no desenvolvimento da indústria.
“Os governos entenderam que para manter a indústria viva, precisa investir em inovação, então (eles) têm estimulado isso bastante. É esse caminho que a gente tem procurado fazer né. Trazer novas oportunidades junto ao governo do Estado, mas nas próprias cidades já têm conselhos de inovação que têm recursos para as empresas”, frisou.
Fabiano Scheer Hainosz, gerente sênior da Tecnologia e Inovação do Sistema Fiep, fez questão de pontuar durante a entrevista que mais do que a inteligência artificial, a computação quântica é uma tendência global que visa transforma o setor produtivo.
“Quando a gente pensa em computação quântica é algo que eu acredito que em cinco ou dez anos vai gerar um grande impacto no que a gente tem hoje”.
Fabiano destaca que a computação quântica pode otimizar processos industriais, inovar em materiais, desenvolver novas soluções em áreas como medicina e agronegócio, e impulsionar a segurança de dados através da criptografia.
Veja a entrevista completa do Momento Indústria
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