Curitiba - Os três primeiros encontros presenciais dos Núcleos de Cooperação Socioambiental em 2025 foram realizados em Curitiba, Ponta Grossa e Santo Antônio da Platina.. Os eventos são promovidos pela Itaipu Binacional e Itaipu Parqtec, por meio do programa Itaipu Mais que Energia e Governo Federal.

Ao todo, os encontros integram 135 instituições, representadas por atores do poder público, ONGs, universidades, movimentos sociais, entre outros grupos organizados. Além disso, mais de 200 representantes dos núcleos de Curitiba e Região Metropolitana, Campos Gerais e Norte Pioneiro participaram.
Cada encontro reforçou o engajamento e a consolidação dos grupos, que discutiram temas como a qualidade ambiental, qualificação para o trabalho, degradação da água, diversidade econômica, tratamento de resíduos sólidos e atração de novas empresas.
Encontros do Núcleo de Cooperação Socioambiental usam metodologia contínua
Durante os encontros, foram identificados e priorizados os principais desafios das regiões. A princípio, o foco esteve nos dois problemas mais críticos, aqueles em que há maior mobilização para soluções de curto prazo e impacto positivo nos territórios.
Em seguida, os núcleos avançaram na construção da chamada “teoria da mudança”, abordagem que enfatiza a importância do planejamento estratégico para a transformação social e ambiental. Em linhas gerais, o conceito reforça que agir sem planejamento pode resultar em iniciativas ineficazes, enquanto uma teoria sem aplicação prática não possui efeito.
A partir deste direcionamento, as organizações participantes saíram dos encontros com maior clareza sobre os desafios e os caminhos para a mudança, além da definição de uma agenda de ações. O planejamento prevê atribuições específicas para diversas instituições, que contribuirão de acordo com suas áreas de atuação para a resolução dos desafios regionais.
Núcleo de Cooperação Socioambiental busca impactos regionais
De acordo com Antônio Ostrufk, agroecologista de Ponta Grossa, o encontro foi uma boa oportunidade para incorporar os conceitos aos trabalhos já realizados na região.
“Nossa maior preocupação é com a juventude, pois muitos jovens acabam deixando a região em busca de trabalho e oportunidades. Queremos mostrar que é possível viver da agricultura, e viver bem, desde que adotemos práticas sustentáveis”, disse. “Seguimos firmes na luta, porque acreditamos que é possível produzir alimentos saudáveis, garantir sustentabilidade e oferecer melhores condições para as famílias do campo e da cidade”.
Além disso, Águida Tramontin, representante da Associação Promoção Humana, em Santo Antônio da Platina, acredita que as reuniões do Núcleo de Cooperação Socioambiental são fundamentais.
“Trouxemos como proposta para a temática dos resíduos sólidos a necessidade de capacitação para gestores, para que possam compreender melhor a importância das políticas públicas ambientais de acordo com as demandas da população”, afirmou.
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