No briefing de marketing, é comum ver: “Nosso público são homens e mulheres, de 25 a 45 anos, classe B, moradores do Sudeste”. Isso é Público-Alvo. É um recorte demográfico. O problema? Dentro desse recorte cabem tanto um executivo workaholic solteiro quanto uma mãe de dois filhos que ama jardinagem. Eles têm as mesmas características demográficas, mas dores e desejos opostos. Tentar falar com os dois ao mesmo tempo resulta em uma comunicação morna que não conecta com ninguém. 

Aí entra a Persona

imagem gerada por IA para ilustrar persona vs público-alvo
(Foto: Divulgação)

A humanização do dado 

A Persona é um personagem fictício, baseado em dados reais, que representa o seu cliente ideal. 

  • Exemplo de Persona: “Carlos, 32 anos, gerente de TI recém-promovido. Sente-se inseguro com a liderança da equipe, dorme pouco e tem medo de falhar. Gosta de podcasts de tecnologia e joga videogame para relaxar.” 

Por que isso muda o jogo? 

Quando o redator vai escrever um e-mail ou anúncio, ele não escreve para “homens de 25-45”. Ele escreve para o Carlos. 

  • A linguagem muda (“Tá difícil liderar a equipe, Carlos?”). 
  • A oferta muda (focada em segurança e liderança). 
  • A conexão emocional acontece. 

O perigo das “personas imaginárias” 

Muitas empresas criam personas baseadas em “achismo” da diretoria. Isso é perigoso. A Persona deve nascer de entrevistas reais com clientes atuais. Pergunte a quem já comprou: “O que te tirava o sono antes de comprar nosso produto?”. Use as palavras exatas deles. O marketing mais poderoso é aquele que espelha a mente do cliente. 

Fonte e Curadoria de Conteúdo: www.agenciachurch.com