Por Aislinn Laing

SANTIAGO (Reuters) – A Procuradoria chilena anunciou que irá reabrir uma investigação frustrada sobre a morte da professora assistente norte-americana Erica Faith Hagan, que foi espancada até a morte em uma residência universitária no sul do Chile em 2014. 

A procuradoria disse em nota na noite de sexta-feira que tomou a decisão seguindo um pedido especial da mãe da vítima, Regina O’Neal. 

O gabinete disse ter instruído uma equipe de procuradores especializada em crimes violentos e violência de gênero para reexaminar o arquivo do caso e determinar novas investigações necessárias para identificar os “perpetradores diretos ou cúmplices do crime, ou qualquer um que tenha colaborado para obstruir a investigação”. 

A procuradoria disse considerar que linhas de investigação potencialmente ignoradas, destacadas pela mãe de Hagan, justificariam “tomar ação para respeitar os direitos fundamentais da vítima, como o acesso efetivo à Justiça”. 

Hagan, de 22 anos, era de Murray, no Estado norte-americano do Kentucky, e trabalhava como professora assistente de inglês e de educação religiosa na instituição Colegio Bautista, na cidade de Temuco, a cerca de 640 quilômetros da capital Santiago.

Seu corpo foi encontrado na banheira de seu dormitório estudantil no dia 6 de setembro de 2014. 

Em dezembro de 2015, Domingo Cofre, de 44 anos, um segurança da escola, foi absolvido de seu assassinato.