O marketing deixou de ser o departamento das “artes e cores” para ser o motor de crescimento da empresa. Porém, para aprovar orçamentos e ganhar respeito dos CEOs e CFOs, o gestor de marketing precisa falar a língua do dinheiro. Não adianta falar de “engajamento” ou “alcance” na reunião de diretoria; é preciso falar de lucro e viabilidade.

CAC (custo de aquisição de cliente)
Quanto custa para colocar um cliente novo para dentro?
- Fórmula: (Investimento em Mídia + Salários da Equipe + Ferramentas) / Número de Novos Clientes.
- Se você gasta R$ 10.000 e traz 100 clientes, seu CAC é R$ 100,00.
LTV (lifetime value – valor no tempo de vida)
Quanto esse cliente deixa de dinheiro no caixa durante todo o relacionamento com a empresa?
- Se ele paga uma mensalidade de R$ 50,00 e fica em média 10 meses, o LTV é R$ 500,00.
A regra de ouro: LTV tem que ser maior que CAC
A saúde da empresa resume-se a essa relação (Unit Economics).
- Se o LTV é R$ 500 e o CAC é R$ 100, a relação é 5:1. O negócio é uma máquina de imprimir dinheiro. Pode acelerar o marketing!
- Se o LTV é R$ 100 e o CAC é R$ 100, a empresa trabalha de graça.
- Se o LTV é menor que o CAC, a empresa quebra se crescer.
ROI vs ROAS
- ROAS (Retorno sobre Gasto em Anúncio): Olha apenas a mídia. “Gastei 1 no Google, voltou 5”. É métrica tática.
- ROI (Retorno sobre Investimento): Olha tudo (impostos, custos, equipe). É métrica de negócio. Dominar essas siglas é o que transforma um “marqueteiro” em um Executivo de Marketing (CMO).
Fonte e Curadoria de Conteúdo: www.agenciachurch.com