O pequeno Bidu que foi atacado por um cão da raça Dogo argentino quando passeava junto com seus tutores em um condomínio no bairro Santa Cândida, em Curitiba, na última sexta-feira (10), sobreviveu, mas agora enfrenta um longo caminho até sua recuperação completa. (Assista reportagem completa abaixo) 

O cachorro, que não tem raça definida e está com a família há 16 anos, sofreu cortes profundos no pescoço e teve a coluna fraturada. Sem poder andar, se alimentar e nem mesmo fazer as necessidades fisiológicas sozinho, ele depende dos cuidados dos donos 24h por dia

“Eu tô de licença maternidade, então, eu consigo ficar integralmente em casa, mas agora é um bebê, ele vai me exigir mais cuidados do que o meu bebê de três meses exige. De noite ele fica se mexendo, ele geme, ele chora, e a gente vai ter que fazer rodízio para cada noite um dormir no sofá”, desabafa Adriana Monteiro.  

Além disso, a família está traumatizada e a criança que viu seu animal de estimação ser quase morto não quer mais andar pelo condomínio. “Minha filha não quer mais sair de casa, meu marido está sempre corrido, a gente conseguiu passear uma vez com os cachorros. A gente tá morrendo de medo”, completa Adriana. 

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O dogo argentino é uma raça de cães brancos que foi criada para o combate com cães e para a caça e captura de animais pesados. (Foto: Ilustrativa)

Um boletim de ocorrência foi registrado e a família irá acionar a Justiça para pedir uma reparação pelos prejuízos e também para que a proprietária do Dogo argentino, que é uma policial civil, seja obrigada a colocar focinheira no animal durante os passeios. 

Entenda o ataque do Dogo argentino

Adriana conta que no dia do ataque, ela passeava com seus três cachorros e suas duas filhas, uma de 9 anos e outra de 3 meses, quando o Dogo argentino avançou diretamente em Bidu. 

O cão só sobreviveu porque uma vizinha que ouviu seus gritos de socorro, correu até o local e conseguiu segurar o Dogo argentino pela coleira. Tudo foi registrado pelas câmeras do circuito interno de segurança.“Eu tava gritando que ele tava matando o meu cachorro, só conseguia falar isso”  

A policial chegou logo depois, mas também estava com um bebê no colo e, por isso, não conseguiu contê-lo. A mulher foi contactada pela RIC Record TV, mas não quis gravar entrevista. 

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