O Balanço Geral desta segunda-feira (27) traz em detalhes o depoimento da suspeita de raptar a menina Eloah, de um ano e sete meses, no bairro Parolin, em Curitiba, na última quinta-feira (23).

Durante o depoimento obtido com exclusividade pelo Grupo Ric, a mulher identificada como Leandra deu detalhes de como foi o encontro com a mãe da criança. 

“Eu falei pra ela [Erica, mãe de Eloah], olha, eu estou disposta a ajudar no que puder. O que você precisa? Daí ela bem assim: ‘Tenho quatro filhos, e não tenho condições de nada, aí a minha filha mais nova ela só mama no peito, eu não tenho condições de fralda, eu vivo de doação, eu não tenho condição de comprar comida, tanto é que a menina nem começou a introdução alimentar’”, diz a suspeita para a polícia.

Leandra então diz que Erica escreveu “de próprio punho” uma autorização para que a mulher cuidasse da filha por um tempo, e que passou o telefone pessoal para a vítima. A família da criança, porém, nega essa versão e afirma que Leandra se passou por uma agente de saúde, que dopou a mãe de Eloah e que levou a menina contra a vontade da família. 

Essas e outras contradições entre as declarações da suspeita e da família de Eloah você confere no BG, que tem muito mais

montagem de Leandra, acusada de raptar Eloah, e da menina Eloah Pietra
Em seu depoimento, suspeita negou ter raptado a menina (Foto: RICtv)

Muralha digital foi fundamental para solucionar o caso

O BG mostra também como o sistema de monitoramento do município de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, foi fundamental para esclarecer o caso e encontrar Eloah.

Conhecido como Muralha Digital, o sistema operado pela Guarda Municipal (GM) de Campo Largo localizou o carro da suspeita pelo rapto e registrou todo o seu trajeto pelas ruas da cidade.

Em seguida, a GM passou as informações para a Polícia Militar, que então resgatou a menina e prendeu a suspeita.

Atletiba tem confusão em campo, brigas fora do estádio, ameaças e caso de racismo

O Balanço Geral traz ainda tudo o que aconteceu no primeiro Atletiba da temporada. O jogo que terminou em 0 a 0 teve 11 expulsões, a maioria delas depois que atletas das duas equipes trocaram agressões após o término da partida.

athletico e coritiba em um jogo de futebol
Dentro de campo, nada de gols e muita confusão (Foto: JP Pacheco/Coritiba)

Além disso, o jogo teve mais um caso de ofensas raciais, desta vez contra o zagueiro Léo, do Athletico. Um vídeo gravou o momento em que um torcedor dirige falas racistas ao jogador. O caso será investigado pela Polícia Civil.

E longe do Couto Pereira o clássico foi marcado por muita violência. De acordo com a Polícia Militar, foram registradas ocorrências de conflitos entre torcedores de Coritiba e Athletico em vários pontos da cidade. Em alguns casos, grupos grandes contra uma pessoa só.

No caso mais grave, no bairro Capão Raso, um jovem foi encaminhado em estado grave ao hospital após ser espancado. E no bairro Pinheirinho, cerca de 50 pessoas tiveram que ser dispersadas após atos de selvageria.

Em outro tumulto, a equipe da RICtv foi hostilizada por um torcedor, que tentou danificar uma câmera caso o cinegrafista continuasse fazendo o seu trabalho.

Tudo isso e muito mais você confere no Balanço Geral, que vai ao ar das 11h50 às 14h30.

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perfil Luciano Balarotti
Luciano Balarotti

Repórter

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.