Um crime que aconteceu depois de uma festa num motel de Curitiba, acabou com cinco pessoas presas nesta quinta-feira (6). Entre os presos, três teriam ligação direta com a morte de Henrick Marcel Ribeiro Pinto, 24 anos, e outros dois estariam envolvidos com tráfico de drogas e porte de arma.

O crime aconteceu no dia 28 de junho, depois de uma festa num motel da BR-277. Henrik havia participado dessa festa, de onde saiu dirigindo um carro na companhia de mais dois amigos e foram perseguidos por uma caminhonete prata.

Segundo a polícia, Henrik levou um tiro no pescoço e morreu dentro do carro. O veículo só parou quando colidiu em uma árvore. Os amigos da vítima, que estavam no carro, sofreram apenas algumas lesões.

As investigações da Polícia Civil apuraram que a motivação do crime estaria ligada ao fato de Henrik ter jurado se vingar de um dos suspeitos – que planejou a emboscada. Segundo o que a polícia descobriu, Henrik suspeitava que o rapaz teria matado seu pai.

Operação para prender os envolvidos na morte depois de festa no motel

Depois de um tempo de investigação, a Polícia Civil montou uma operação para encontrar todos os envolvidos na morte depois da festa no motel. Ao todo, foram cumpridos 22 mandados judiciais.

As buscas foram feitas simultaneamente em Curitiba – nos bairros Boa Vista, Cidade Industrial, Santa Cândida, Sítio Cercado e Pinheirinho – e na Região Metropolitana de Curitiba, nos municípios de Colombo e Piraquara.

“Conseguimos investigar que havia duas quadrilhas rivais. A vítima tinha desconfiado que o pessoal da outra gangue era suspeito de matar seu pai. Vingando a morte do pai, ele acabou matando um dos componentes da outra gangue. A turma dessa gangue então, vingando essa morte, acabou executando o Henrik“, destacou o delegado Thiago Nobrega, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Segundo a polícia, dos presos, três têm ligação direta com o homicídio. “Um deles passou as informações e um deles estava dentro da caminhonete que executou o Henrik”, disse o delegado. A DHPP investiga a participação destas pessoas em outros crimes.