O julgamento de Gilmar Ramos, acusado de matar a esposa, Luciana Rodrigues, está marcado para 08 de julho. O crime aconteceu em dezembro de 2019, na Área Rural de Cascavel. O corpo de Luciana foi encontrado carbonizado sete dias depois.

A reportagem da RIC Record TV teve acesso a documentos, repassados pela família da vítima, que contém a comprovação de que o líquido usado para queimar Luciana foi combustível. De acordo com a advogada da família da vítima, Gianny Padovani, uma carta foi encontrada na casa dela, relatando problemas no relacionamento. “Houve confronto da carta que ela deixou e um livro de receitas, escrito por Luciana. A letra é a mesma”, explicou. Leia um trecho da carta:

“Você bebendo muito e eu tentando dar o melhor de mim pra te ajudar e você me critica por trabalhar até tarde” […]

“Dói saber que quem você ama pode te dar um beijo e uma facada”

Segundo relato de familiares, a vítima reclamava do comportamento do suspeito, que fazia ameaças a ela. De acordo com a família de Luciana Rodrigues, o marido chegou a clonar os contatos do celular dela.

Gilmar foi preso no mesmo dia que o corpo da vítima foi encontrado. Ele estava na rodoviária de Foz do Iguaçu, embarcando para outro estado. De acordo com a Polícia Civil, a motivação da prisão é o tráfico de drogas. Ele era foragido da polícia do Mato Grosso do Sul. A defesa nega qualquer envolvimento dele na morte da esposa. “Desde o primeiro momento ele nega a participação. Ele fala que a deixou nessa área rural a pedido de Luciana”, defende o advogado Ismael Kalil.

Ele segue preso pelo crime de tráfico de drogas. A acusação trabalha para que ele seja preso pela morte de Luciana.

Veja o vídeo: