Imagens de maringaenses publicadas nas redes sociais chamaram a atenção na noite de quinta-feira (15), com uma centena de jovens aglomerados em pelo menos dois bares que ficam localizados na Avenida Senador Petrônio Portela, no Jardim Aclimação, em Maringá.
Conforme decreto municipal válido desde segunda-feira (12), restaurantes, bares, lanchonetes, lojas da praça de alimentação dos shoppings e similares estarão liberados para atendimento presencial com consumo no local até as 21h de segunda a sexta-feira.
Ainda assim, é terminantemente proibido fazer aglomerações, especialmente em locais onde há consumo de bebidas e alimentos, o que obriga as pessoas a tirarem a máscara.
LEIA MAIS: CORUJÃO DA VACINA: 12 MUNICÍPIOS INICIAM VACINAÇÃO ESTENDIDA ATÉ A MEIA-NOITE
Representantes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel – Noroeste) iriam nesta manhã até o local para conversar com os comerciantes e buscar conscientizá-los sobre a importância de conter aglomerações, algo que vai além do risco de sofrer com multas, tratando-se de um zelo para a saúde pública da população.
O que diz a Prefeitura de Maringá
Em nota enviada pela Diretoria de Comunicação da Prefeitura de Maringá, o Executivo demonstra preocupação: “Estas aglomerações demonstram que uma parte da população não entendeu a gravidade e o risco da covid-19.”
A prefeitura chama a atenção para, pelo menos, dois problemas detectadas em casos como os registrados na noite de quinta em Maringá: Primeiro, as pessoas estão se contaminando. As faixas etárias que vimos no vídeo estão cada vez mais presentes nas listas de pacientes de enfermarias e de UTIs, ou seja, aumentando o índice de ocupação de leitos. Outra questão é que elas acabam contaminando outras pessoas.”
Ainda de acordo com a nota, providências serão tomadas buscando fiscalização mais efetiva e punição para quem desrespeitar os decretos municipais.
“A Prefeitura entende que esse é um ato criminoso e vai tomar as providências necessárias para coibir este tipo de ação. É inconcebível que, diante do número de contaminados e mortes, essas pessoas não respeitem as únicas formas de evitar a covid-19, além da vacinação, que são o distanciamento social, o uso de máscara e álcool em gel”, finaliza a nota.