Pela primeira vez em 2019, o Paraná apresentou retração na geração de emprego formal. Em março foram 99.248 admissões contra 100.459 desligamentos (-1.211 ou -0,05% vagas).
De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (24) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério do Trabalho, os números do estado acompanham uma tendência nacional.
LEIA TAMBÉM: Aumento do desemprego é “movimento da sazonalidade”, diz secretário
Saldo negativo acompanha média nacional
A variação no estado acompanha o país como um todo, que fechou 43.196 empregos com carteira assinada em março deste ano. Foi o primeiro resultado negativo em 2019. Porém, no trimestre, foram criados 179.543 vagas.
“Esse é um resultado de todo o país, no total 19 estados fecharam no negativo. É um número sazonal, puxado especialmente pelo comércio, pelo comércio varejista. Normalmente, em março terminam os contratos de contratação temporária feitos no fim do ano, para o Natal, por isso o reflexo no comércio”, explica Suelen.
Paraná permanece entre os cinco maiores geradores de emprego
Apesar da ligeira retração em março, o Paraná segue entre os cinco estados que mais criaram empregos formais no país no primeiro trimestre de 2019.
No total, o Paraná gerou 27.114 novas vagas no ano, com 326.850 postos de trabalho abertos ante o fechamento de 299.736. O número representa uma variação positiva de 1,04%, fechando o trimestre como o quinto estado que mais contratou, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O saldo de 2019 é pouco superior ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 26.017 postos no período. O recorte dos últimos 12 meses também mostra o estado como gerador de empregos, com a conta positiva em 39.687 (+1,53%).