Barbieri ressalta força mental dos jogadores do Athletico em vitória de virada

Técnico sabe que Furacão precisará reconquistar a torcida e que o segundo tempo do clássico com o Paraná Clube foi um bom começo

Publicado em 11 jan 2025, às 19h31. Atualizado às 19h35.

Apesar do susto no primeiro tempo, o Athletico iniciou o Campeonato Paranaense com uma importante vitória por 2×1 sobre o Paraná Clube, neste sábado (11), na Ligga Arena, pela primeira rodada do Campeonato Paranaense. Mais do que o resultado, a atuação e o comportamento dos jogadores na busca pela virada foi crucial para o técnico Maurício Barbieri.

Mauricio Barbieri, técnico do Athletico
Barbieri destacou força mental dos jogadores. Foto: José Tramontin/Athletico

Para o treinador, a reação demonstrada pelo Furacão ao marcar dois gols no segundo tempo, mesmo saindo em desvantagem no último lance dos 45 minutos iniciais mostra que o grupo está preparado mentalmente, até para superar a pressão que ficou no clube pelo rebaixamento no Brasileirão.

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“Uma sensação boa, gratificante, nos dedicamos muito em um curto período. Sabíamos que encontraríamos dificuldades no jogo e quero enaltecer a força mental dos jogadores, não é fácil estar atrás no placar, tendo 45 minutos, num contexto complicado, e eles se comportaram bem. Não baixaram a cabeça e buscaram o resultados. Nem sempre será possível buscar, mas essa atitude é fundamental e vamos trabalhar para ser uma constante”, enfatizou.

Athletico quer reconquistar a torcida

Em muitos lances, especialmente no primeiro tempo, a torcida que foi ao estádio vaiou os jogadores, em erros de passes, de domínio e também após o gol do rival. A diretoria, especialmente o presidente Mario Celso Petraglia, foi muito criticada também.

E o resultado, culminando com o simbólico título do ‘campeão dos campeões’, já amenizam um pouco as cobranças dos torcedores, de acordo com Barbieri, que não tira a razão da insatisfação da arquibancada, e sabe como reverter isso.

“A gente sabe que o torcedor está machucado. Neste momento, ele não está vendo a cara. Ele sabe que o Raul, eu e outros não estavam. Existe um sentimento grande de que eles fizeram a parte deles e a partir do momento que pisamos no clube, isso é uma herança nossa. E só vamos mudar isso com trabalho”, detalhou o treinador.

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