Cinco dicas valiosas para vencer seu cérebro e não desistir de correr
Um dos maiores desafios na hora de adquirir e manter uma rotina de saudável é vencer o seu próprio cérebro. Porque, geralmente, as pessoas pensam demais antes de agir e acabam cedendo às desculpas para procrastinar. Para entender um pouco mais sobre como o cérebro funciona em relação à adoção de uma atividade física regular a especialista em inteligência emocional, Renata Aranega, relaciona cinco pontos que devem ser observados para vencer a autossabotagem, a preguiça, as desculpas e cruzar a linha de chegada de uma vida mais ativa e saudável.
Desvendando o princípio da autossabotagem
O cérebro humano foi projetado para encontrar padrões em tudo o que o cerca. Ao passar por determinadas situações, experiências, a pessoa tende a postular algumas hipóteses e, no dia a dia, buscar formas de comprovar estas hipóteses. Essa é uma segunda característica do nosso cérebro. A necessidade de encontrar padrões e de comprovar hipóteses faz com que, muitas vezes, criem-se crenças que moldam relacionamentos e a vida cotidiana. Imagine ver uma pessoa sofrer uma lesão ao correr e, em seguida, ao tentar correr sem preparo adequado você se lesiona. É um passo para o seu cérebro observar padrões e buscar comprovar a hipótese de que “pessoas que correm sofrem lesões, logo se não quero sofrer uma lesão eu não devo correr”. As pessoas fazem isso o tempo todo, em virtude de alguns poucos e rasos fatos criam-se crenças limitantes que atrapalham e sabotam a conquistas de objetivos.
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Um passo para fora da zona de conforto
Criar um hábito requer gasto energético e o cérebro foi projetado para economizar energia. Portanto, para vencer a “preguiça” e sair da zona de conforto, é preciso estar convencido de que a nova prática ou hábito é possível e relevante. A pessoa precisa se sentir capaz de iniciar o novo hábito. Se qualquer um destes três fatores estiver desequilibrado, é provável que pessoa mantenha-se no antigo hábito.
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No início, não abra exceções
O principal conselho da especialista em inteligência emocional para a adoção de um hábito é “não abra exceções”. Em síntese, é necessário de cerca de 30 dias para instaurar um novo hábito em nossa vida. Assim sendo, para que a adoção desse novo hábito seja bem-sucedida é preciso repetição e constância. Uma outra dica é: comprometa-se com alguém. Se mais alguém estiver envolvido na ação a chance da pessoa se comprometer e não abrir exceção é maior. Porém, escolha bem seus parceiros. Se for alguém com maior possibilidade de desistir do que você, não vai adiantar. Ao invés de ser um incentivo, sua companhia poderá ser mais um empecilho. De preferência, essa pessoa deve ser alguém que já tenha estabelecido o hábito de correr ou se exercitar regularmente.
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Xô preguiça!
As desculpas são a forma de externar a “preguiça” em adotar um novo hábito. Nesse sentido, quando a preguiça vier Renata sugere que a pessoa volte a se concentrar nas razões pelas quais faz-se necessária a adoção de um novo hábito. Por exemplo, fazer uma matriz de “porquês” pode ajudar a pessoa a se convencer dos ganhos que terá com a nova prática ou hábito. Só que os ganhos precisam ser relevantes, porque nosso cérebro atua sob a lógica do esforço-recompensa. Por isso, se o esforço é grande e a recompensa baixa, as chances de insucesso são maiores. Por outro lado, com toda certeza, se o esforço é grande e a recompensa também o cérebro tem maiores chances de agir a favor da mudança de hábito.
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Cruze a linha de chegada
Os benefícios da prática de corrida, assim como outro exercício físico, são inúmeros. Muitas substâncias são liberadas na corrente sanguínea que geram disposição e bem-estar. A liberação destas substâncias estimula – por feedback positivo – a manutenção da prática e esse círculo virtuoso tende a se consolidar.
Sobre Renata Aranega
Renata Aranega é co-fundadora da Cicclos/ Ciclos de Vida e Carreira, Consultora, facilitadora de treinamentos e coach.
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