Muitos fãs da Fórmula 1 têm pedido com frequência nas redes sociais para a Mercedes contratar o piloto Max Verstappen, para que Lewis Hamilton tenha um concorrente a sua altura e o holandês tenha um carro capaz de levá-lo ao título. No entanto, a possibilidade foi descartada pelo chefe Toto Wolff nesta segunda-feira.
Em entrevista ao Beyond the Grid, podcast oficial da categoria, Wolff declarou que o confronto entre Hamilton e Rosberg fez com que ele chegasse à conclusão de que uma rivalidade semelhante não seria benéfica para a escuderia.
“Com o conhecimento que tenho agora, isso não é mais uma opção. Nós nunca iremos entender exatamente o que aconteceu na relação entre Nico e Lewis. Isso vem há um longo tempo, desde seus dias no kart e em categorias juniores. Vimos como a amizade deles se transformou em rivalidade, e depois em hostilidade”, disse o chefe da Mercedes.
“Aquela dinâmica que vimos entre eles foi muito difícil de compreender. Tudo começou quando entrei para a equipe em 2013 e, ao longo do tempo, foi piorando. Foi algo muito difícil de lidar. Nas reuniões de equipe, havia uma energia muito negativa no ar. A certa altura, chegamos a um ponto em que não era mais aceitável. Aí conversamos sobre isso, mas a hostilidade entre eles permaneceu”, acrescentou.
Wolff ainda destacou o alívio que sentiu com a aposentadoria surpresa de Rosberg, em 2016, e a chegada de Valtteri Bottas no ano seguinte.
“A chegada de Valtteri foi um alívio para a equipe. É revigorante que não tivemos isso desde que ele se juntou a nós”, finalizou.