COB vê dever cumprido do Brasil no Pan, mas teme lesões até 2016

Problemas físicos de atletas da elite podem atrapalhar o plano do País de ficar entre os dez primeiros no número total de pódios

Após aprovar a participação do Time Brasil no Pan e comemorar a conquista das metas traçadas – entre elas o terceiro lugar no total de medalhas, com 141, e vantagem sobre Cuba no número de ouros (41 a 36) – , o Comitê Olímpico do Brasil (COB) volta seu foco para os Jogos do Rio e a maior preocupação é com o estado físico dos atletas. A entidade sabe que qualquer problema de contusão com os principais candidatos a medalhas pode atrapalhar o plano do País de ficar entre os dez primeiros no número total de pódios.

“Temos algumas preocupações para os Jogos Olímpicos, a principal delas é lesão. Uma ação importante é prevenção, estamos fazendo um trabalho grande com todas as confederações sobre isso, a segunda é recuperação dos lesionados ou atletas em fim de temporada, como os da NBA. Eles estão sendo cuidados para estarem inteiros quando a temporada começar”, explica Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de esportes do COB.

O dirigente lembra que o processo para a Olimpíada será dividido em duas partes: uma, com os jovens, que terão de ganhar o máximo de experiência possível até agosto do próximo ano, e outra, com os veteranos, que serão preservados para que possam render no Rio. “Temos um misto de atletas experientes, como os velejadores Scheidt e Bimba, e eles têm de ser tratados a pão de ló, e atletas mais jovens, que temos de acelerar a maturação. Pode até ser que tenham melhores resultados em Tóquio, em 2020, mas muitos serão nossos titulares em 2016″, continua.

Se os veteranos estão deixando um legado e vão ajudar a conquistar medalhas no Rio, os jovens estão pedindo passagem. Em Toronto, ajudaram o Brasil a fazer história nos saltos ornamentais, com Ingrid de Oliveira e Giovanna Pedroso, no tênis de mesa, com Hugo Calderano e Lin Gui, na natação, com Etiene Medeiros, sem falar de feitos no badminton, hipismo CCE, luta olímpica e ciclismo de pista.

Thiago Pereira saiu do Pan como grande astro, pelo recorde de medalhas nas edições do evento, e a canoagem fez o País olhar para uma modalidade que vem tendo resultados excelentes com Isaquias Queiroz e Ana Sátila, bons nomes para 2016. No atletismo, que contou com o brilho da prata de Fabiana Murer no salto com vara, a delegação volta do Canadá com muitas dúvidas.

A modalidade obteve apenas 13 medalhas (uma de ouro, seis de prata e seis de bronze) e passará a ser vigiada de perto pelo COB. “O atletismo sai do Pan como ponto de atenção, vamos conversar no Brasil para ver o que fazemos até a Olimpíada”, revela Marcus Vinicius, que aproveitou para elogiar as modalidades coletivas que brilharam no Pan, como o handebol, o futebol feminino, o polo aquático e o basquete masculino.

Para Nélio de Moura, treinador do atletismo, o nível técnico do Pan superou as suas expectativas, mas ele reconhece que os pódios vieram em menor número do que ele imaginava. “Gostei do nosso desempenho, mas poderia ser melhor, a gente estava esperando um pouco mais. Agora vamos voltar para o Brasil, conversar, ver se houve alguma falha e onde elas ocorreram, de uma maneira bastante construtiva para a gente tentar melhorar”, afirma.

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