Os comissários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) se recusaram nesta segunda-feira a reexaminar a desclassificação do alemão Sebastian Vettel após o Grande Prêmio da Hungria de Fórmula 1, depois de um recurso apresentado por sua equipe, a Aston Martin.
No final de uma audiência por videoconferência, os comissários consideraram que os “novos” elementos apresentados pela escuderia britânica não justificavam um novo estudo da sua decisão.
Portanto, as classificações da corrida e do mundial permanecem inalteradas.
Na segunda posição no momento em que viu a bandeira quadriculada em Hungaroring, em Budapeste, no dia 1º de agosto, Vettel foi desclassificado por não conseguir remover um litro de combustível de seu tanque, conforme estipulado pelo regulamento.
Depois de ter argumentado que havia mais de um litro de gasolina no carro do alemão, as análises subsequentes da Aston Martin mostraram que, na verdade, restava menos de um litro “devido a um mau funcionamento inicialmente despercebido do sistema de combustível”.
Mas, explicam os comissários em documento oficial, de acordo com o regulamento, “saber porque havia menos de um litro (no tanque) não faz diferença” e “afirmar que não foi obtida vantagem em termos de desempenho não constitui uma defesa”.
Para obter uma revisão, “a Aston Martin teria que apresentar fatos para mostrar que restava efetivamente mais de um litro de combustível” no carro, concluíram.