Dorival x Felipão: histórico entre os finalistas da Libertadores aponta equilíbrio
A grande final da Libertadores entre Flamengo e Athletico-PR acontece neste sábado (29), às 17 horas (de Brasília), no estádio Monumental de Guayaquil, no Equador. A decisão carrega um confronto entre dois técnicos brasileiros, que, além de grandes personagens, foram protagonistas durante a temporada: Dorival Júnior e Felipão.
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O retrospecto de disputas entre os treinadores aponta bastante equilíbrio. Até aqui, foram nove encontros entre eles, com três vitórias para cada lado, além de três empates. Neste caso, o vencedor deste sábado ficará não só com o título, mas com a vantagem no histórico de enfrentamento entre os comandantes.
Todas as vitórias de Felipão em cima de Dorival foram sob o comando do Palmeiras. Em 2010, quando o adversário estava à frente do Santos, o gaúcho saiu vitorioso por 2 a 1. Os outros dois triunfos de Scolari foram sobre o Atlético-MG dirigido pelo rival, em 2011, e o Flamengo, em 2012.
Curiosamente, Dorival também bateu Felipão quando treinava o Verdão, mas em 2014, quando o adversário estava no Grêmio. As outras duas vitórias aconteceram neste ano, já por seus respectivos clubes atuais, sendo uma pelo jogo de volta da Copa do Brasil e outra pelo Campeonato Brasileiro. No jogo de ida da eliminatória, os treinadores ficaram no empate em 0 a 0.
De um lado, Dorival busca dar ao Flamengo o tricampeonato da Libertadores. Pessoalmente, esta seria a primeira vez que ele conquistaria o título mais cobiçado do continente. Do outro lado, o cenário é o oposto. Felipão espera vencer o torneio inédito para o Athletico-PR, mas pode conquistá-lo pela terceira vez em sua carreira e tornar-se o único a faturar o troféu por três times diferentes.
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A final da Libertadores voltará a ser disputada por dois técnicos brasileiros após 16 anos. A última vez que isso aconteceu foi em 2006, quando Muricy Ramalho, pelo São Paulo, e Abel Braga, pelo Internacional, brigaram pela taça.