Diego Armando Maradona Franco faleceu nesta quarta-feira. A morte do argentino, considerado um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, tem sido lamentada pelo mundo do esporte. Segundo o Clarín, da Argentina, o craque teve uma parada cardiorrespiratória em sua casa, enquanto se recuperava de uma cirurgia no cérebro.
“El Pibe de Oro” nasceu em Villa Fiorito, uma província de Buenos Aires, no ano de 1960 e teve uma infância humilde nos subúrbios da capital. Muito talentoso desde cedo, estreou como profissional aos 15 anos pelo Argentinos Juniors, e com pouco mais de um ano da equipe já foi convocado para a seleção nacional, sendo o jogador mais jovem da história a vestir a camisa da Argentina.
AFP
Em 81, acertou sua ida ao Boca Junior para finalmente explodir e migrar para o futebol Europeu. Jogou por Barcelona, Napoli e Sevilla, e venceu a Copa do Mundo de 1986 com uma das melhores atuações individuais que o torneio já testemunhou.
Em 1993, retornou ao país natal para jogar pelo Newell’s Old Boys em uma fase de início de declínio na carreira. Na Copa do Mundo nos Estados Unidos, em 1994, ele foi flagrado no exame antidoping pelo uso de efedrina, um estimulante, que o suspenderia do futebol por 15 meses.
Em meados de 95, fez seu retorno à La Bombonera para jogar os dois últimos anos de sua carreira. Em 97, os 37 anos, anunciou a aposentadoria dos gramados. Foram 680 jogos e 346 gols oficias.
Dieguito se lançou na carreira de treinador antes mesmo de pendurar as chuteiras. Comandou os argentinos Textil Mandiyú, em 1944, e Racing, em 1995. Em 2008, teve seu primeiro grande trabalho, à frente da Seleção Argentina, levando o time à Copa de 2010, mas foi demitido após a eliminação precoce.
Passou pelo Al Wasl e Al-Fujairah, dos Emirados Árabes, Dorados, do México, até chegar ao Gimnasia, clube argentino no qual permanece até hoje.