A FIFA voltou a cobrar mais ação do governo brasileiro nos preparativos para a Copa de 2014, nesta sexta-feira. Em reunião do Comitê Executivo da FIFA, na Suíça, o presidente da entidade, Joseph Blatter, afirmou que espera atos e não apenas mais palavras por parte do Brasil. Apesar do tom de irritação, Blatter disse estar aliviado pelo fato de a Lei Geral ter sido, finalmente, aprovada no Congresso. O projeto de lei contempla as garantias que o governo federal fez à FIFA, em 2007, quando se candidatou para ser a sede do Mundial de 2014. Um dos tópicos mais polêmicos foi a liberação da venda de bebida alcoólica nos estádios de futebol. Os senadores votaram contra o destaque que tratava da proibição de álcool nas arenas.

Durante a reunião na Suíça, o presidente ressaltou que o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, permanece à frente dos preparativos do Mundial. Blatter ainda frisou que não existe qualquer tipo de mágoa com o governo brasileiro e disse que o assunto está encerrado. Também em tom de preocupação, o secretário-geral disse que a FIFA estuda a hipótese de fazer com que torcedores e profissionais da imprensa tenham que se alojar em cidades vizinhas a Brasília, por conta da limitação da rede hoteleira. Jérôme Valcke anunciou que deve voltar, em breve, ao Brasil para checar o andamento das obras na Arena Pernambuco, em Recife, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília e na Arena Pantanal, em Cuiabá.