O Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 terá início nesta sexta-feira. Dentre as novidades deste ano em Interlagos, está a corrida Sprint. Contudo, esta edição da corrida também terá um grande destaque fora das pistas: a sustentabilidade.
Será a primeira vez que Interlagos haverá compensação de 100% das emissões de carbono em um operação ligada à preservação da floresta amazônica. O GP também terá a redução de cerca de 20 mil litros de diesel para os geradores em relação à corrida de 2019.
“Desde que começamos a planejar a corrida deste ano, a ideia de um evento ecologicamente sustentável sempre esteve presente. Isso deverá avançar mais a cada ano. Mas já estamos dando um grande passo”, disse Alan Adler, CEO do GP São Paulo.
Diversas empresas estão envolvidas em prol de tornar o evento mais sustentável. A Sauber Sustentabilidade irá instalar, na área central do autódromo, um equipamento que transformará os resíduos orgânicos produzidos pelos restaurantes e pontos de alimentação em adubo.
“Ficamos muito honrados com a escolha de ‘fornecedor oficial’ para desempenhar essa função e esperamos que outras empresas sigam essa boa prática ambiental”, afirmou Antonio Barbosa, diretor da Sauber Sustentabilidade.
Em 2021, também pela primeira vez em Interlagos, a AMLURB (Agente Municipal de Limpeza Urbana) estará envolvida com o recolhimento de resíduos. Além disso, a a startup Coletando Soluções, Solvi Essencis Ambiental, maior entidade de gestão de resíduos da América Latina, e a empresa de limpeza Lume, que opera com a Coopercaps, trabalham em parceria para desenvolver um projeto racional de coleta para os próximos anos.
Já a Poty ajudará na comercialização da água nas arquibancadas. A empresa utiliza a embalagem do tipo tetrapak, ecologicamente correta.
Por fim, a UTEP do Brasil (Usina de Tratamento Ecológico de Pneus), receberá cerca de 7,5 mil pneus, que foram substituídos nas barreiras de proteção, e irão transformá-los em pisos ou ligas para asfalto.