Honduras e Equador sabem de suas limitações técnicas. Mas sonham em desbancar a Suíça e conquistar a segunda vaga às oitavas num grupo que tem a França como grande favorita. Para isso, terão de mudar o histórico do confronto, que terminou empatado oito vezes em 13 encontros, e somar a primeira vitória.

Derrotados na estreia, um novo revés significa dar adeus precocemente. Ganhar às 19 horas, na Arena da Baixada, em Curitiba, nesta sexta (20), pelo Grupo E, virou questão de honra para se chegar vivo na última rodada. No jogo da sobrevida da Copa do Mundo, destaque para os treinadores. Amigos pessoais, os dois colombianos terão a grata missão de tentar eliminar seleções nas quais já trabalharam e conhecem bem.

Reinaldo Rueda dirigiu Honduras entre 2006 e 2010 e levou a seleção, após 28 anos, ao Mundial da África do Sul. Até hoje é ídolo dos hondurenhos. Ele saiu após o Mundial justamente para assumir o Equador. Luís Fernando Suárez trabalhou por duas vezes no esquadrão equatoriano. A última passagem foi entre 2004 e 2007 (esteve na Copa de 2006). Ele dirige Honduras desde 2011.

“Honduras é uma boa equipe e faremos uma final. Independentemente do rival, o respeitamos, mas não teremos outra opção, senão ganhar”, afirmou Rueda, que manterá a mesma equipe da estreia. “Será uma traição emocionante.”

Suárez só não terá Palacios, suspenso. Mas promete ser ofensivo na busca da primeira vitória da seleção hondurenha em Copas.