Atletas e integrantes das comissões técnicas dos clubes de futebol profissional Coritiba e Paraná Clube passaram pela Unidade de Saúde Ouvidor Pardinho, na manhã desta terça-feira (28), para colocar em dia o esquema de imunização. Eles tomaram a dose única da vacina contra a febre amarela e, dentro de alguns dias, estarão protegidos para jogar respectivamente em Manaus, capital do Amazonas, e em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso.
Foram necessárias sessenta doses para vacinar os dois times – mais que o dobro das até cinquenta doses da demanda diária nos períodos próximos das férias, quando cresce a procura pela vacina contra a febre amarela. Para evitar que o ritmo normalmente intenso da clínica de vacinação do local fosse prejudicado, os dois times foram recebidos em uma sala próxima da entrada.
Todos foram vacinados pela auxiliar de enfermagem Sandra Ferraro, que aproveitou para garantir os autógrafos de toda a delegação e tirar fotos com os ídolos coxas-brancas. “Assim a condição de saúde de todos estará completa para fazermos uma boa apresentação”, disse o coordenador do Departamento Médico do Coritiba, Lúcio Ernlund, que também se vacinou e presenteou a chefe da Unidade Ouvidor Pardinho, Inês Cecília Degerone, com uma camiseta oficial do time. “Vindo aqui, os atletas dão um bom exemplo para o público em geral sobre a importância de também os adultos se vacianrem”, observou Inês.
Em fila, os jogadores aguardaram para receber a vacina e a carteira comprovando a aplicação. Foi o caso do angolano Geraldo, do Coritiba, que estava receoso com a picada que levaria no braço. Luís Gustavo, do Paraná, levou a carteira de vacinação usada desde as primeiras doses tomadas na Unidade de Saúde Augusta, no Campo Comprido, para renovar a dose contra a febre amarela.
A presença dos atletas na unidade de saúde não passou despercebida pelo público. Foi o caso de Lucas de Albuquerque, de 6 anos. Ele passeava pela feira-livre que acontece todas as terças-feiras na rua Nunes Machado quando soube que os jogadores do Coxa estavam a poucos metros dele. Puxando a mãe pelo braço, conseguiu se aproximar do grupo e contar para o Émerson que torce por ele e joga futebol na escola.