A Polícia Militar montou um esquema de segurança com mais de 900 policiais militares para atuar durante o jogo de futebol entre os clubes Atlético e Coritiba, pela penúltima rodada do returno do Paranaense. Cerca de 70% do efetivo atuará em Curitiba e o restante na região metropolitana. A partida será às 15h30 de domingo (21) no Estádio Erton Coelho de Queirós (Vila Olímpica), no bairro Boqueirão. Dentro do estádio, será instalada a Delegacia Móvel de Futebol e Eventos (Demafe) da Polícia Civil.
A segurança do evento esportivo foi organizada pelo 1.º Comando Regional e será executada pelo 13.º Batalhão, com 18 pontos de bloqueio nas proximidades do estádio, policiamento em pontos estratégicos e fiscalização em terminais e locais com aglomeração de pessoas. O comandante da operação Atletiba será o major Manoel Jorge dos Santos Neto, oficial de planejamento do 13.º BPM.
“A partir das 12h os policiais estarão nas ruas a fim de garantir a tranquilidade da população”, explica o major Dorian Cavalheiro, chefe de Planejamento do 1.º CRPM. Apoiarão a operação guardas municipais e policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Regimento de Polícia Montada (RPMon), do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), do Grupamento Aéreo Policial (Graer), dos alunos da Escola de Oficiais e dos setores administrativos da PM.
Segundo o major Cavalheiro, será permitido aos torcedores irem uniformizados ao estádio. Só terão acesso ao perímetro de isolamento, moradores, torcedores portando o ingresso ou pessoas autorizadas. Materiais cortantes, garrafas e produtos explosivos estão proibidos em qualquer circunstância.
Delegacia
A equipe da Delegacia Móvel de Futebol e Eventos (Demafe), da Polícia Civil, estará de prontidão na Vila Olímpica. Segundo a delegada Aline Manzato, 12 policiais civis vão fazer o serviço de polícia judiciária. “A diferença deste para os jogos normais é que a equipe vai estar no estádio duas horas antes e duas horas depois da partida. Tudo que ocorrer no estádio e nos arredores será levado para a Demafe”, diz ela.