Curitiba entra oficialmente nas disputas do Mundial nesta segunda-feira (16). A partir das 16 horas, Irã e Nigéria entram em campo, na Arena da Baixada, pelo grupo F, o mesmo de Argentina e Bósnia, que jogaram no domingo (15), no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
A Nigéria estreia na Copa com o peso de ser a atual campeã africana e a responsabilidade de não tropeçar diante do virtual adversário mais fraco do Grupo F, o Irã. Em uma chave com a Argentina como a principal força, as “Super Águias” sabem que a conquista da vaga na segunda fase depende de conquistar pontos antes de encontrar a equipe de Messi pela última rodada.
Os africanos apostam em um esquema de três atacantes e no elenco com experiência na Europa. Todos os titulares atuam foram do país. A armação das jogadas fica com a dupla Moses, do Liverpool, e Mikel, do Chelsea e a missão de marcar gols é de Emenike, do Fenerbahçe, artilheiro da última Copa Africana das Nações.
“Será um jogo difícil. Nós sabemos que a equipe da Nigéria tem muitas estrelas, craques que jogam na Europa, grande técnico e experiência. É uma grande vantagem”, admitiu o técnico do Irã, o português Carlos Queiroz. A seleção asiática jamais se classificou para a segunda fase da Copa do Mundo e a maioria dos jogadores atua no futebol do próprio país.
Queiroz disse que o principal ponto forte do Irã para estrear bem é a determinação e o espírito coletivo. “As dificuldades de caráter econômico e político colocam o time em completa desvantagem em relação a outras seleções. Espero que saiamos daqui com respeito, simpatia e compreensão”, disse. A principal meta no Brasil é dar orgulho ao povo iraniano. Para a estreia, o time vai jogar com uma formação defensiva. O esquema tático será o 4-5-1, com apenas Ghoochanneijhad no ataque.
As duas equipes não vencem uma partida na Copa desde 1998. Embora seja considerada uma potência do futebol africano, a Nigéria teve participações apagadas em 2002 e 2010 e não ganhou os três amistosos disputados antes do Mundial.
O técnico Stephen Keshi desconversou sobre o mau desempenho recente e afirmou que o mais importante do que os resultados foi a forma como a equipe se apresentou. “Minha preocupação é como vou trazer os jogadores para entender o estilo de jogo, para trazê-los de volta para o ritmo que estamos acostumados, porque estávamos separados há muito tempo”.