Depois de viajar mais de nove horas de avião até Curitiba, era de se esperar que a seleção da Espanha fosse pegar leve com os jogadores no primeiro treino em solo brasileiro. Mas o treinador não deu moleza e o trabalho dos atletas espanhóis foi com ritmo intenso, nesta segunda-feira (09). Os jogadores ficaram por uma hora e meia no campo principal no Centro de Treinamento do Caju, do Atlético-PR, e tiveram de suar bastante.
Os goleiros trabalharam separados. Depois de fazerem exercícios leves de aquecimento, os atletas de linha foram divididos pelo técnico Vicente del Bosque em três grupos – dois de sete jogadores e um de seis. Em campo reduzido, o equivalente a menos da metade do gramado, duas equipes se enfrentavam e tinham de fazer gols em pequenas traves, com menos de um metro de altura e largura. No centro do gramado, o treinador pedia a todo instante mais velocidade na troca de passes. As “mini partidas” foram bastante disputadas, com carrinhos e divididas mais duras. Enquanto esperava a sua vez de jogar, o terceiro time fazia exercícios físicos em um canto do gramado.
Depois, Del Bosque comandou um coletivo, também em campo reduzido. O treinador misturou titulares e reservas e não deu pistas da equipe que começará jogando contra a Holanda, sexta-feira, em Salvador, pela primeira rodada da Copa. Como já havia mostrado no amistoso de sábado contra El Salvador, em Washington, o atacante Diego Costa está recuperado da lesão que quase o deixou fora do Mundial.
O lateral-esquerdo Jordi Alba também treinou normalmente nesta segunda-feira – o jogador do Barcelona era motivo de preocupação porque estava com uma bolha no pé e teve de ser submetido a um tratamento à base de pomadas de cicatrização rápida para poder participar do treino. A bolha é antiga, mas a situação piorou no sábado, quando a ferida se abriu e passou a doer bastante. E ele é peça fundamental para o confronto de sexta-feira porque é pelo seu setor que joga Robben, o principal jogador da Holanda. Assista a reportagem: