Nome de peso no surf feminino brasileiro, Silvana Lima é a mais nova representante do esporte nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Ela chegou até as oitavas de final em Maui, Hawaii, e com o resultado se junta a Tatiana Weston-Webb na estreia da modalidade nas Olimpíadas.
A cearense foi eliminada na última bateria do domingo pela australiana Stephanie Gilmore, heptacampeã mundial, por 10,50 a 4,23. A vaga direta em Tóquio-2020, dada às oito melhores surfistas da temporada (com limite de duas por país), foi confirmada com a eliminação da neozelandesa Paige Hareb, sua concorrente direta, na mesma fase.
“O sonho se tornou realidade, então vamos com tudo Brasil. Isso é realmente especial para mim e confesso que nunca imaginei que isso fosse acontecer, de poder representar meu país numa Olimpíada e surfando, que é o meu esporte. Eu sempre pensava em um dia disputar os Jogos Olímpicos e, agora, esse sonho se tornou realidade. Estou muito feliz em poder ter a chance de fazer isso pelo meu país, pela minha família, meus patrocinadores. Eu estarei lá no Japão, Tóquio-2020”, disse Silvana.
Só que a vaga olímpica veio com um má notícia para Silvana Lima. Com a derrota para Gilmore, a brasileira não conseguiu garantir a sua permanência na elite para a temporada de 2020 do Circuito Mundial e terá de disputar a divisão de acesso.
Já Tatiana Weston-Webb faz boa campanha em Honolua Bay. A norte-americana naturalizada brasileira fechou a primeira fase classificando-se em segundo lugar na bateria que a australiana Bronte Macaulay fez o maior placar do dia até ali, 15,67 pontos. Foi direto para as oitavas, onde eliminou Macy Callaghan por 12,63 a 11,33.
Na briga entre os homens pelas duas vagas olímpicas do Brasil, o bicampeão mundial Gabriel Medina disputa uma das duas vagas com Ítalo Ferreira e Filipe Toledo. O trio está na briga pelo título do Circuito Mundial, que termina na etapa de Pipeline, também no Havaí, entre os dias 8 e 20 deste mês.