O técnico José Roberto Guimarães e as atletas Fernanda Garay e Natalia Pereira, da Seleção Feminina de vôlei, concederam entrevista coletiva nesta terça-feira. O treinador, especialmente, comentou a respeito da preparação para os Jogos Olímpicos e falou sobre os adversários do Brasil na primeira fase.
Para Zé Roberto, esta será uma “edição diferente” das Olimpíadas por conta da pandemia. Devido ao adiamento da competição, ele entende que o período sem jogos em 2020 foi prejudicial: “Isso muda muitas coisas, a dinâmica do grupo, o próprio grupo.” No entanto, a preparação antes do torneio acabou se tornando fundamental, justamente para que o time readquirisse o ritmo.
“O teste contra a Itália foi importante para a volta do ritmo de jogo. Muitas vezes o amistoso é melhor do que um treinamento – você vai pegar um saque diferente, um bloqueio diferente. Isso modifica muito a nossa situação de recepção. Por outro lado, temos que dar ritmo a algumas jogadoras”, avalia.
“O resultado [derrota por 3 sets a 1] para a gente é o que menos interessava. Procuramos rodar todo mundo para colocá-las em ritmo”, completa.
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A Seleção Brasileira feminina de vôlei estreia no domingo, contra a Coreia do Sul, às 09h45 (de Brasília). De acordo com o treinador, será um jogo difícil, pois o adversário, que “sempre nos complica”, “joga com muita velocidade e variações de jogadas”. Além disso, conta com uma “excepcional defesa”.
Ele também analisa as outras equipes do grupo. Segundo Zé Roberto, a República Dominicana conhece bem o time brasileiro e tem um potencial de ataque muito grande. Assim como a Coreia, o Japão é outra equipe que pode causar perigos: “um time sempre consistente, que defende muito.”
Por fim, o técnico destaca a Sérvia, atual campeã do mundo, que “tem o seu peso e a sua qualidade” – “joga com bolas mais altas, mas ataca com muita potência”. Já o Quênia, apesar de ser teoricamente o time mais fraco do grupo, também necessita de atenção. Em resumo: “A gente tem que pensar em um jogo de cada vez”, pontua.