O povo brasileiro sentiu um duro golpe no dia 1° de maio de 1994. Ayrton Senna não era apenas um tricampeão de Fórmula 1, um feito obviamente cercado de muitas glórias. Foi um representante do país e que deixa lembranças até este domingo, dia do 28º aniversário de sua morte.
A data sempre rende diversas homenagens. Nas redes sociais, o perfil oficial da Fórmula 1 escreveu: “Um talento único, idolatrado por milhões. Para sempre lembrado”.
A unique talent, idolised by millions
Forever remembered#SennaSempre pic.twitter.com/zMDT0IgsnA
— Formula 1 (@F1) May 1, 2022
A tragédia ocorreu no Grande Prêmio de San Marino. Aquele final de semana já vinha cercado de uma tragédia, com a morte de Roland Ratzenberger nos treinos. O próprio Rubens Barrichello, ainda iniciante na categoria, havia sofrido um acidente forte e também foi parar no hospital. O clima era de tensão em toda a categoria e no próprio Senna.
A morte de Senna aconteceu quando o brasileiro liderava o Grande Prêmio de San Marino, com Michael Schumacher logo atrás. O piloto da Williams escapou na curva Tamburello e bateu forte no muro. Foi atendido ainda na pista e levado de helicóptero para o hospital, mas não resistiu. A perícia determinou que a barra de direção do carro casou o ferimento fatal na cabeça do tricampeão.
Ayrton Senna encerrou sua passagem pela Fórmula 1 deixando um inesquecível legado e números impressionantes. Foram 161 provas, 41 vitórias, 80 pódios, 65 poles e 19 melhores voltas. Seu primeiro triunfo foi no GP de Portugal, em 1985, com a equipe Lotus. Os três títulos vieram pela McLaren. Além da Williams, também correu pela Toleman, em 1984. A última vez que cruzou em primeiro foi no GP da Austrália, em 1993.