António Oliveira deixa o comando técnico do Athletico
António Oliveira não é mais o treinador do Athletico. Na manhã desta quinta-feira (09), o clube anunciou que o comandante português pediu demissão, após deixar o cargo à disposição da diretoria, que aceitou o pedido.
O treinador vinha sendo muito pressionado devido à má sequência do Furacão, que vem de seis partidas sem vencer na Série A, com cinco derrotas em sequência e apresentações abaixo da média.
A gota da água para António Oliveira foi a eliminação do Athletico para o FC Cascavel, na semifinal do Campeonato Paranaense, o que impediu o clube de lutar pelo tetracampeonato estadual.
Após o jogo no oeste do estado, o comandante teve uma longa conversa com o gerente de futebol, William Thomas, mas nenhuma definição havia sido tomada. Nesta manhã, no entanto, a passagem do treinador chegou ao fim.
Resumo da passagem
Anunciado como técnico do Athletico em fevereiro, António Oliveira, de 42 anos, comandou o Furacão em 39 jogos, com 21 vitórias, sete empates e onze derrotas. Ele deixa a equipe na oitava colocação da Série A, nas quartas de final da Copa do Brasil e na semifinal da Copa Sul-Americana.
Em nota oficial postada em seu Instagram, o treinador agradeceu a oportunidade de comandar o Furacão, parabenizou os jogadores, e disse que sai de cabeça erguida. (Confira a nota na íntegra ao final da matéria).
Agora, o Athletico busca outro nome no mercado. Guto Ferreira, Rogério Ceni, Lisca e Fernando Diniz são alguns nomes disponíveis no mercado, mas não há negociação com nenhum deles, por ora. Até definir o nome do substituto de António Oliveira, o Furacão será comandado pelo diretor técnico Paulo Autuori.
O Athletico volta a campo no sábado (11), às 16h, pela 20° rodada da Série A. A partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil, contra o Santos, será na terça-feira (14), às 21h30, na Vila Belmiro.
Confira a nota de António Oliveira
Hoje encerro minha passagem pelo Club Athletico Paranaense por decisão minha, há muito amadurecida e por diversas razões avaliadas de forma consciente e profissional. Foi uma experiência profissional de grande valia, onde conheci pessoas fantásticas e aprendi como me superar, mostrando que é possível pensar grande, mesmo com todas as dificuldades existentes.
Houve a lembrança do meu nome por vários clubes, mas resolvi ficar pelo projeto. Faço questão de dar os parabéns a esta equipe pelo enorme esforço e dedicação. Mas, como eu sempre disse, jogadores não são máquinas e tudo tem limites. Saio de consciência tranquila e agradeço o apoio de todos que, junto comigo, saímos de uma zona de queda no ano passado para a fase final de duas das copas, simultaneamente, fato inédito na história do CAP.