Uma confusão aconteceu no túnel de acesso ao gramado da Arena Corinthians logo após a eliminação dos mandantes nesta quarta-feira. Dirigentes e seguranças corintianos partiram para cima do árbitro Nestor Pitana, tido como vilão nesta noite de Copa Libertadores da América.
Policiais militares precisaram entrar em ação para proteger o trio argentino e a situação só se acalmou depois que Pitana e seus companheiros foram colocados dentro de uma sala. Passado o momento de pressão, os policiais se retiraram e o local esvaziou rapidamente.
O árbitro Nestor Pitana voltou a ser protagonista de uma eliminação do Corinthians na Arena de Itaquera. Assim, como em 2015, o argentino apitou o duelo dos alvinegros contra o Gauraní, do Paraguai. Em ambas as situações, os visitantes saíram de campo com a vaga na Copa Libertadores da América.
Se em 2015 Pitana expulsou Jadson e Fagner, nesta quarta, Pedrinho recebeu dois cartões amarelos e um vermelho em 28 minutos de jogo.
Mais que isso, Pitana distribuiu cartões para Camacho e Cantillo com pouco tempo de bola rolando. Em compensação, as faltas cometidas pelo Guaraní tinham outra interpretação, assim como a larga paciência para os demorados tiros de meta do goleiro paraguaio, que terminou sem ser advertido.
Na etapa final, no lance que originou o gol da classificação do Guaraní, Pitana deu toque de mão de Boselli no momento que o centroavante sofreu uma falta de seu marcador.
Ao inverter a falta, o Guaraní saiu em contra-ataque, com os corintianos pegos de surpresa pela decisão da arbitragem. Na sequência da jogada, Pitana viu falta de Gil na entrada da área, e a TV mostrou que o camisa 4 sequer encostou no seu adversário. Nenhuma reclamação adiantou e Fernando Fernández mandou para as redes na cobrança.
Aos 40 do segundo tempo, Pitana expulsou Romaña, mas, era tarde demais para o Corinthians conseguir a classificação e perdoar o árbitro argentino.