Athletico é goleado pelo Atlético-MG por 4 a 0 na partida de ida da final da Copa do Brasil

Na tarde deste domingo (12), Atlético-MG e Athletico se enfrentaram, no Estádio Mineirão, pela partida de ida da final da Copa do Brasil de 2021.

O placar reflete o que foi a partida. Apático, o Furacão foi dominado pelo Galo, que não teve piedade, dominou, goleou e colocou uma mão na taça, que poderá significar seu bicampeonato. Hulk, Keno e Vargas (2x), marcaram os gols do massacre em Belo Horizonte, que inflamaram os mais de 56 mil torcedores que fizeram a festa no Gigante da Pampulha.

Com o resultado, o Atlético-MG fica em ótima situação para o decisivo confronto na Arena da Baixada. O Galo pode perder por até três gols de diferença que fica com a taça. Ao Athletico, resta ganhar por cinco gols ou mais. Casco o Furacão vença por quatro gols, a decisão vai para as penalidades.

A partida decisiva entre Athletico x Atlético-MG, que irá consagrar o campeão da Copa do Brasil de 2021 será disputada na próxima quarta-feira (15), às 21h30, na Arena da Baixada.

ATLÉTICO-MG 4 X 0 ATHLETICO

O Atlético-MG começou a partida pressionando. Empurrado pelos mais de 60 mil torcedores que compareceram ao Mineirão, o Galo exerceu uma pressão absurda desde o primeiro segundo. A primeira oportunidade veio em bobeada do goleiro Santos, que saiu jogando mal e entregou nos pés de Diego Costa, que fez o passe para Hulk. O atacante tentou a cabeçada, mas Thiago Heleno fez o corte.

O Galo seguiu em cima, pressionando o Athletico em seu campo de defesa. As chances de gol, porém, eram não tão efetivas. Acuado, o Furacão não conseguia chegar à área adversária. Superior em campo, os mineiros conseguiram abrir o placar aos 23 minutos.

Zaracho tentou o cruzamento, mas a bola desviou no braço de Léo Cittadini. O árbitro Bruno Arleu de Araujo não pestanejou e marcou a penalidade máxima. O VAR não revisou a jogada. Hulk foi para a cobrança e bateu rasteiro, no canto esquerdo de Santos, que até foi nela, mas não alcançou.

Nervoso em campo, o Athletico assistia o rival jogar. Tamanha a pressão, não demorou para o Atlético-MG ampliar. Aos 34 minutos, Keno fez linda jogada individual, limpou toda a defesa e finalizou de fora da área, no canto esquerdo de Santos.

O Furacão só foi assustar no final do primeiro tempo. Aos 43, David Terans cobrou falta com perfeição, no ângulo, mas Everson foi buscar. Aos 49, Erick desviou escanteio de cabeça, mas a bola não saiu com muita força, e o arqueiro do Galo fez a defesa.

O panorama da segunda etapa não foi muito diferente da primeira. O Atlético-MG exerceu pressão desde o início. E foi premiado com mais um gol. Em uma bobeada defensiva. Aos dez, Thiago Heleno saiu jogando errado e tocou nos pés de Hulk, que finalizou. Santos defendeu, mas Vargas aproveitou a sobra e completou para as redes.

O técnico Alberto Valentim até tentou mudar o panorama, ao efetuar alterações. No entanto, a equipe não teve forças pare reagir. O Galo, por sua vez, soube controlar bem a partida, para garantir a goleada por 4 a 0, que deixa o clube com uma mão na taça da competição.

Ficha Técnica
Copa do Brasil
Final

Atlético-MG: Everson; Mariano, Igor Rabello , Junior Alonso e Guilherme Arana; Jair (Calebe 2ºT/37″), Allan (Tchê Tchê 2ºT/37″) e Zaracho; Hulk, Diego Costa (Vargas 1ºT/11″) e Keno (Nacho Fernández 2ºT/21″)
Técnico: Cuca
Gols: Hulk (1ºT/23″); Keno (1ºT/34″); Vargas (2ºT/10″ e 2ºT/23″)
Cartões amarelos: Hulk (1ºT/21″); Guilherme Arana (2ºT/13″); Igor Rabello (2ºT/34″)

Athletico: Santos; Pedro Henrique, Thiago Heleno e Nico Hernández (Pedro Rocha 2ºT/16″); Marcinho, Erick, Léo Cittadini (Fernando Canesin 2ºT/39″) e Abner (Nicolas 2ºT/39″); Nikão, David Terans (Jader 2ºT/26″) e Renato Kayzer (Vinícius Mingotti 2ºT/26″)
Técnico: Alberto Valentim
Gols: 
Cartões amarelos: Thiago Heleno (1ºT/10″); Nico Hernández (1ºT/18″)

Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (BH)
Data: 12/12/2021
Horário: 17h30
Árbitro: Bruno Arleu de Araujo (RJ)
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (RJ) e Fabricio Vilarinho da Silva (GO)
Árbitro de vídeo: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)