Emerson Sheik pede demissão e deixa o Corinthians; Vilson segue
Emerson Sheik não trabalha mais para o Corinthians. O então coordenador de futebol do clube decidiu pedir demissão na tarde dessa segunda-feira, depois de uma conversa franca com o presidente Andrés Sanchez e outros membros da cúpula alvinegra. Nesta terça, antes de Dyego Coelho, Sheik concederá entrevista coletiva.
No primeiro treinamento da equipe sem o comando de Fábio Carille, o ex-atacante já não estava mais presente. Duílio Monteiro Alves, Jorge Kalil, Vilson Menezes e Edu Ferreira seguem no departamento.
Emerson vinha sofrendo muita pressão interna, havia um descontentamento com seu desempenho na função. No clube, algumas atitudes do então coordenador geravam incômodo, até mesmo a falta de conhecimento teórico para desempenhar o trabalho era questionada.
Em três passagens pelo Corinthians como jogador, Emerson Sheik colecionou títulos: Paulista (2013 e 2018), Brasileiro (2011 e 2015), Libertadores (2012), Mundial de Clubes (2012) e Recopa Sul-Americana (2013).
Com dois gols e uma assistência nas finais da Libertadores de 2012, o ex-camisa 11 entrou de vez para a história do Corinthians como um dos atletas mais significativos para o clube.
Desde a aposentadoria dos campos, ao fim da temporada de 2018, Emerson Sheik vinha se dedicando a trabalhar como dirigentes. A partir de agora, caso pretenda ainda seguir na carreira de dirigente, o ídolo corintiano terá de procurar uma nova equipe.
A saída voluntária de Emerson representa a sétima mudança no Corinthians em menos de 48 horas. No domingo, Fábio Carille e o auxiliar Leandro Silva, o Cuca, foram demitidos. A limpa continuou nessa segunda, com o auxiliar Fabinho, o preparador físico Walmir Cruz e o analista de desempenho Denis Luup. No departamento de comunicação, Olavo Guerra assumiu o posto de Denis Ninzoli, rebaixado às categorias de base.