Entenda por que participar pouco do jogo é trunfo de Pará no Santos
Pará foi titular do Santos nos últimos quatro jogos. O Peixe empatou com o Corinthians e venceu Bahia, Botafogo e Avaí, com sete gols marcados e dois sofridos.
A sequência de Pará tem como principal justificativa a solidez defensiva. O técnico Jorge Sampaoli improvisava Lucas Veríssimo como lateral defensivo. Agora não precisa mais.
Como as escalações de Sampaoli não costumam ter volante de contenção e Jorge apoia muito pela esquerda, o Alvinegro tinha Veríssimo para guardar posição no lado direito, principalmente fora de casa. Essa função tem sido feita por Pará – assim, o capitão Victor Ferraz foi bem substituído durante virose e perdeu espaço nessa reta final do Brasileirão.
A “cautela” de Pará fica clara nas estatísticas. Ele é, dentre os titulares, quem tem menor participação no jogo em média. E fez apenas dois cruzamentos nas quatro partidas seguidas como titular.
Jorge Sampaoli está satisfeito com o desempenho de um dos reforços dessa temporada. O aprendizado para a função de lateral defensivo foi estimulada nos treinamentos e facilitada pela evolução do atleta na marcação durante a carreira. Pará mal passa do meio-campo. E isso é ponto positivo.
Sampaoli avaliará o desgaste físico do elenco antes da partida contra o Goiás, sábado, no Serra Dourada, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Gustavo Henrique, expulso na vitória sobre o Avaí, é desfalque certo.
Pará tem 33 anos e oito jogos disputados pelo Santos em 2019. Contratado junto ao Flamengo, o lateral tem contrato até dezembro de 2020.