Felipe Azevedo elogia trabalho de Lisca no América-MG e lembra “milagre” com o Ceará
O América-MG vive grande fase. Vice-líder da Série B, o time está muito encaixado e chega forte para enfrentar o Corinthians pela Copa do Brasil. Durante a live da Gazeta Esportiva no Instagram, Felipe Azevedo comentou sobre o momento do clube e destacou a importância do treinador Lisca para atingir este sucesso.
“É um treinador muito experiente, sabe levar bem o grupo. Os trabalhos táticos são muito bons, organiza bem a equipe. É um cara muito bom de trabalhar, a gente dá muita risada com ele, por ter esse jeitão bem particular. E está dando certo o casamento com o América e a gente está feliz”.
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O atacante fez parte de uma das campanhas mais memoráveis da carreira do técnico. Em 2018, assumiu o Ceará com a pior campanha da história do Brasileirão até então. Mesmo assim, fez um grande trabalho de recuperação e salvou o time do rebaixamento. O atleta contou como foi a chegada do professor e que já conhecia seu trabalho de outros clubes.
“Eu conheci o Lisca antes mesmo de ter trabalhado com ele. Eu estava no Sport e ele no Náutico, e a gente se enfrentou nas finais do Pernambucano. Depois tive a oportunidade de trabalhar com ele no Ceará em 2018. Quando ele chegou a nossa equipe estava numa situação muito complicada, na zona de rebaixamento, sem vencer, sem autoestima nenhuma. Ele conseguiu chegar lá e mudar o panorama. Conseguimos reagir, fazer uma arrancada espetacular e salvar com uma rodada de antecedência. Foi algo muito marcante na minha carreira”.
Foto: Divulgação/América-MG
A final à qual Felipe Azevedo se refere teve um tempero a mais. Ainda na primeira fase, os rivais pernambucanos se enfrentaram, e Lisca acabou conseguindo acabar com um jejum de 10 anos sem vitórias do Timbu na Ilha do Retiro. Sua comemoração com a torcida ficou marcada, ressaltando o apelido de “doido” do treinador. O atacante conta como esse jeito de ser ajuda a manter o grupo sempre motivado, além de render muitas risadas e um ótimo ambiente de trabalho.
“Ele é assim o tempo todo. Não relaxa e não deixa a gente relaxar. Quando está bom ele fala que dá para melhorar. Ele é assim”.