Nesta sexta-feira, o Palmeiras prestou uma homenagem a Felipe Melo, que não renovará o seu contrato e deixará de jogar pelo Verdão na próxima temporada. Depois de receber uma placa e uma camisa personalizadas, o volante de 38 anos comentou sobre a sensação de se despedir do clube após cinco temporadas.
“Eu lembro que na minha apresentação falei que vinha para cá ser campeão brasileiro, da Copa do Brasil, Paulista e da Libertadores. E Deus honrou. O sentimento é de dever cumprido, só eu, Deus e a minha família sabemos o que deixamos para voltar ao Brasil. Foi uma aposta. Tinha a certeza de que o Palmeiras era o clube certo, tinha certeza de que iria triunfar aqui. Foi por isso que decidi vir para cá”, disse o jogador.
Felipe Melo acredita que conseguiu deixar sua marca na história do Palmeiras. Pela equipe alviverde, conquistou duas vezes a Libertadores, o Campeonato Brasileiro de 2018 e o Paulista e a Copa do Brasil da temporada passada.
“Apesar de sair do Brasil jovem, já tinha conquistado títulos importantes, mas nunca como uma peça principal na engrenagem. Tinha o sonho de voltar, conquistar grandes títulos e marcar uma história, deixar um legado. Agradeço a Deus porque Ele me honrou e capacitou para que eu estivesse aqui hoje. A carne pode morrer daqui algum tempo, mas o nome jamais. Fica marcado na história”, afirmou Felipe Melo.
“Deixo um legado. Aprendi muito e ensinei muito também. O que é vencer, o que é ser profissional, ser líder. Vai ficar para história, está eternizado”, completou.
Felipe Melo relembrou a trajetória delicada nesse último ano, tendo que superar uma lesão. Pelo Palmeiras, foram 225 partidas, 13 gols marcados e sete assistências.
“Foram duas Libertadores. Passamos a um patamar diferente no clube, nós atletas que fizemos parte dessas conquistas. Saio do clube como o maior campeão do Brasil e o maior brasileiro campeão dessa competição, que é a nossa Liga dos Campeões. Todo mundo que sonha em ser um atleta profissional sonha em jogar uma Libertadores, quem dirá conquistar. Passei de tudo, cheguei em semifinal, quartas de final”, lembrou Felipe Melo.
“Na primeira conquista joguei a primeira fase e depois tive a lesão. Com minha fé em Deus, de quatro meses e meio voltei em dois e pude levantar o troféu. Me cobrei bastante por não estar nos momentos decisivos, apesar de atuar como verdadeiro capitão fora de campo. Deus foi tão generoso comigo que me deu os jogos contra o Atlético-MG para marcar uma história. Se não fossem aqueles jogos não teria final”, finalizou.