É verdade que o futebol predomina como esporte no Brasil e conseguir olhos para outras modalidades é um desafio. Mesmo em tempos de pandemia, o Fortaleza mantém diferentes atividades com investimento em categorias amadoras e tem consigo se destacar neste aspecto.
“Não podemos limitar o Fortaleza apenas ao futebol… Além disso, conseguimos expandir nossa marca e atingir um público diferente do que estamos acostumados”, afirmou o presidente Marcelo Paz.
Mesmo afetado pela pandemia no campo financeiro, o Fortaleza se manteve próximo a essas diferentes modalidades. Além do futebol, o Leão do Pici possui: Futebol feminino, Basquete, Basquete em cadeira de roda, Paratleta Fah Fonseca, Power Soccer, Futsal, Handebol masculino e feminino, Hóquei sob patins e eSports.
Um dos resultados do investimento apareceu nesta semana – seis atletas do basquete em cadeira de rodas foram convocados para a Seleção Brasileira.
Além disso, o Fortaleza também apostou na paratleta Fah Fonseca, única corredora cadeirante que representa o estado cearense: “Querendo ou não, o foco maior é o futebol aqui no Brasil, e até por isso, é uma sensação única ver um clube apoiando de alguma forma outros esportes e também o paradesporto”.
A parceira aconteceu ainda em março. Fah representou o Brasil na Rio 2016 e possui mais de 60 medalhas em competições nacionais e internacionais: “Isso nos faz ter mais esperança de não desistir e continuar seguindo atrás de conquistar os nossos sonhos, sejam eles quais forem”.
Em ano de Olimpíada, fica ainda mais visível a falta de investimento em alguns esportes. A luta do Fortaleza, defendida pelo presidente, é justamente reverter essa situação.
“Acredito que falta, sim, um apoio maior para outros esportes olímpicos. O Brasil é um país enorme, mas esse resultado não se reflete nos Jogos Olímpicos. Sendo públicos ou privados, os investimentos são essenciais para colher grandes resultados”, finalizou Marcelo Paz.