O Botafogo deu uma guinada na temporada 2021 após a chegada do técnico Enderson Moreira. Antes desacreditado até para terminar no grupo de acesso, o Alvinegro é agora o favorito ao título. Um dos heróis do clube na campanha de 2003, primeiro ano que o Glorioso disputou a segunda divisão, Sandro fez elogios ao trabalho do treinador.
O ex-zagueiro ficou marcado na história do clube pela raça que mostrava em campo. Além disso, foi dele o gol que abriu a vitória sobre o Marília-SP, no Caio Martins, que decretou a volta à Série A. ”Acredito muito que na chegada o Enderson deve ter falado com os jogadores que aqui é Botafogo, o que eu sempre falava para o time. Eu não me conformava em perder jogada, com todo respeito que tenho, para jogador do Confiança, CRB, União São João. Eu não me permitia perder jogada se eu estou no Botafogo e ele no Remo. São equipes que não têm a tradição que o Botafogo tem. Enderson mudou a forma de jogar e o comportamento, colocou que tem que ser respeitado e se impor, dentro e fora de casa. Botafogo é time de massa, time grande, time que mais cedeu jogadores à Seleção Brasileira”, afirmou em entrevista ao Canal do Wellington Arruda, no Youtube. Sandro recebeu a homenagem de integrar o mural dos ídolos botafoguenses na sede de General Severiano. Agradecido pelo reconhecimento, ele colocou sua passagem pelo Alvinegro como o ponto mais alto de sua carreira. ”Muito feliz por tudo que eu fiz pelo Botafogo, e o que a torcida fez por mim também me colocando naquele muro de General Severiano. A minha maior conquista como jogador de futebol é aquela, e o reconhecimento de uma grande torcida como é a do Botafogo. Me reconheceu mesmo sem ganhar um título e me colocou ao lado de grandes jogadores como Garrincha, Nilton Santos, Heleno de Freitas… Enfim, grandes jogadores”, finalizou.