O Palmeiras visita o Goiás neste sábado com 17 jogadores fora por conta da covid-19. Há três meses atrás, as equipes jogaram no Allianz Parque com o Esmeraldino desfigurado pelo vírus, com 15 atletas de fora.
Os surtos nas equipes não só marcam as duas partidas, como também ilustram as duas ondas de contaminação do coronavírus nos clubes brasileiros. Quando o Alviverde recebeu os goianos pela 2ª rodada, os clubes tinham acabado de começar a fazer viagens mais longas, saindo de seus estados e assumindo mais riscos.
Nas seis primeiras rodadas do Brasileirão, foram 146 casos detectados e um jogo adiado, entre Goiás e São Paulo, pelo mesmo motivo.
Em novembro, os casos nos clubes voltaram a crescer, com surtos não só no Palmeiras, mas também no Santos, Atlético-MG e Vasco, além de casos mais isolados em outros times.
Os clubes voltam a ser desfalcados pela covid-19 no momento em que o vírus também volta a crescer no país. Após período de queda, a média móvel de casos voltou a subir, registrando 28.635 novos diagnósticos por dia (aumento de 77% em comparação com a média de 14 dias atrás) e 544 mortes (aumento de 54%), segundo dados divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa na última sexta-feira.
No primeiro turno, o surto de coronavírus não impediu o Goiás de surpreender o então Palmeiras de Luxemburgo e buscar um empate por 1 a 1. Neste sábado, o Verdão, agora sob comando de Abel Ferreira, tenta driblar os desfalques para estender a sequência de nove jogos sem derrota.