O Boca Juniors publicou, nesta quarta-feira, uma nota sobre a confusão generalizada após a partida contra o Atlético Mineiro, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. O texto classifica o VAR como tendencioso e faz críticas ao presidente do Galo, Sérgio Coelho.
Após a eliminação da equipe argentina nos pênaltis, houve confronto nos túneis para os vestiários. Por conta do ocorrido, a delegação visitante passou a madrugada na delegacia e foi liberada nesta tarde de quarta-feira.
A nota escrita pelo presidente do Boca Juniors, Jorge Amor Ameal, cita “duas falhas inexplicáveis na anulação de gols lícitos que destruíram o espírito esportivo” da Libertadores.
“Os nossos sócios, torcedores, jogadores e corpo técnico foram prejudicados de forma traiçoeira, interpretando de maneira maliciosa e tendenciosa o VAR”, afirma o texto.
Segundo o mandatário, “o acontecido marca um feito sem precedentes, por ser o único caso no qual um clube que ganhou os dois jogos acabe eliminado da competição.” Ele completa: “Situações como as vividas nas últimas partidas deixam claro o manuseio tendencioso de nosso futebol continental.”
Por fim, Ameal criticou o presidente do Atlético-MG. De acordo com a nota, o mandatário atleticano “agiu com expressões violentas e ameaçadoras por vários dias.”
Para Ameal, esta postura de Coelho culminou nos “lamentáveis fatos em que nossos jogadores, treinadores e dirigentes foram fisicamente afetados, que tiveram que ser adiados por mais de 12 horas em situações lamentáveis para não quebrar a bolha da saúde.”
“Uma vez mais fomos prejudicados por decisões que pouco têm a ver com o esporte e muito com o manuseio arbitrário de uma competição que não o merece”, finaliza o comunicado.