Sem jogar desde o início de outubro de 2020 devido ao rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, o uruguaio Carlos Sánchez terá que acompanhar a final da Libertadores de longe. Mesmo assim, o meia foi peça fundamental para a equipe chegar onde chegou.

O camisa 7 esteve presente nos cinco primeiros jogos do clube no torneio continental e auxiliou a equipe do técnico Cuca a garantir uma vaga nas oitavas de final. Em entrevista aos canais oficiais da Conmebol, ele relembrou da trajetória do Peixe na competição e destacou o poder de superação.

“Desde o começo eu já via a equipe com muita ambição, na fase de grupos. Sempre buscou o objetivo, que era a classificação. Sempre se dedicou ao melhor e foi isso que fez a gente ser o primeiro do grupo. Muita gente pensava que nosso grupo era fácil, mas não, sempre tem complicações. E apesar de termos muitos problemas, a gente superou tudo isso, sempre pensando em deixar tudo dentro de campo. Por isso que hoje pode desfrutar uma final, porque nunca nos deram nada”, disse.

Com 36 anos de idade, El Pato, como é apelidado, já pensa em sua aposentadoria. E o uruguaio não escondeu que deseja pendurar as suas chuteiras justamente no Santos.

“O clube é muito grande, Muita gente pensa que o clube não é nada, mas não. O clube é maravilhoso, a cidade é impressionante. Eu quero, tenho o desejo de ficar aqui, de me aposentar aqui, porque estou muito cômodo e espero que possa se coroar da melhor maneira, levantando a taça da Libertadores”, comentou.

“É um momento especial. Eu, pessoalmente, fico triste de não poder ajudar os companheiros, sempre joguei e hoje estou em um momento atípico. Quando começam os jogos eu fico chateado e triste. Mas, vejo seus amigos jogar e me vem a alegria, pois sei que eles estão jogado por todos nós”, completou.

Santos e Palmeiras decidem quem levanta o troféu da Libertadores neste sábado, às 17 horas (de Brasília), no Estádio do Maracanã.