Seleção Brasileira: vitória sobre o México e expectativa para a Copa América
Após vitória de 3 a 2 sobre o México, nossos comentaristas analisam a Seleção Brasileira para a disputa da Copa América.
No último sábado (8), a Seleção Brasileira de Futebol realizou um amistoso contra o México, iniciando oficialmente a preparação para a Copa América. O Brasil conquistou a vitória por de 3 a 2, graças ao gol de Endrick no último minuto.
Além do gol do jovem talento de 17 anos, Andreas Pereira e Gabriel Martinelli também marcaram para a amarelinha. Durante todo o jogo, o técnico Dorival Jr. realizou trocas em diversos sistemas para preparar os atletas para a competição continental que se aproxima.
Falando em Copa América, quais as chances, então, da Seleção Brasileira na competição? Os comentaristas do RIC Esporte Clube avaliam, confira:
Alexandre Senechal
” A Seleção usou os reservas, mas é um ponto que eu defendo: utilizou muitos jovens que eu vejo com potencial para fazer parte da Seleção Brasileira no futuro. Nesse jogo específico, destaco dois: Yan Couto e Savinho, jogadores que fizeram uma grande campanha pelo Girona colocando o clube pela primeira vez na Champions”. Pontua dessa maneira.
“Então essa Copa América tinha que ser com foco nesses jovens para preparar uma base sólida para 2026. Vai ser muito importante para o Brasil formar uma base com o Dorival, jogando com esses jogadores de 25 anos ou menos. A competição deve ser aproveitada justamente para dar cancha para esses jogadores na Seleção.” Segue.
Senechal ainda palpita: “Acho que a Argentina ainda é favorita para a Copa América, Brasil em segundo plano, Uruguai eu vejo meio distante, junto com Equador. Mas a expectativa para o Brasil é formar uma base, e não o título, acho que o importante é formar uma base, sair da Copa América com um grupo sólido, com jogadores muito talentosos, visando a Copa do Mundo daqui a 2 anos.”
Janaína Castilho
” Foi interessante ver um Brasil com a nova “safra” de jogadores. Esse é o tipo de observação que clareia as escolhas do treinador para os desafios que a Seleção terá pela frente. Claro, um time que precisa de entrosamento, mas que teve controle de jogo e se movimentou bem no ataque, das pontas para o meio, confundindo a marcação. Andreas Pereira e Savinho se destacaram.” Aponta a comentarista.
“E Endrick vale um capítulo à parte. Precocemente, aos 17 anos, ele pede passagem. Não é mais uma promessa, ele é real – saindo do banco ou sendo titular, não importa, sabemos que pode decidir. Deixa com ele! Mas deixa também ele construir a própria história, sem comparações. Endrick não sente o peso, lida bem com a expectativa, está blindado por um Dorival que conhece os caminhos do sucesso, mas precisa de foco e apoio para evoluir. É real, o craque é nosso, e no Real vai se desenvolver em altíssimo nível. Porém, antes teremos o privilégio de vê-lo na Copa América.” Conclui.
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