O técnico Felipe Conceição entrou na Justiça contra o Cruzeiro nesta segunda-feira cobrando R$ 1.298.826,60 por, entre outras coisas, multas rescisórias e atrasos salariais. O treinador trabalhou no clube entre fevereiro e junho deste ano.
Segundo informações Rádio Itatiaia, que teve acesso ao documento, Felipe Conceição foi contratado pelo Cruzeiro com o salário de R$ 120 mil. No acordo, R$ 72 mil seriam pagos na carteira assinada, enquanto os R$ 48 mil restantes seriam quitados em forma de direitos de imagem.
Entretanto, a defesa do técnico cita a Lei Pelé para afirmar que a prática não é autorizada para treinadores. Nesse cenário, pede que o salário do comandante seja considerado no valor de R$ 120 mil.
“Consequentemente, requer-se a condenação do reclamado (Cruzeiro) ao pagamento dos reflexos do valor que era pago a título de imagem no FGTS + 40%, férias + 1/3 proporcional e 13º salário proporcional, bem como que seja utilizado como o valor da remuneração para o cálculo de todos os pedidos formulados nos autos”, continuou a ação.
Além disso, Felipe Conceição nega que sua saída tenha sido em comum acordo, como alega o Cruzeiro. O objetivo do clube seria “escapar” da determinação da CBF que impede que times demitam treinadores mais do que duas vezes.
O técnico comandou o Cruzeiro em 19 partidas, obtendo oito vitórias, três empates e oito derrotas. Ele teve seu vínculo com a Raposa encerrado após a eliminação na Copa do Brasil para a Juazeirense, ainda na terceira fase da competição.