Matheus Guedes foi mais um jogador revelado na base a sair da base do Santos diretamente para a Europa. O destino foi o Portimonense, de Portugal, em 2019.
O imbróglio contratual do zagueiro com o Peixe dificultou o início no novo clube, mas a falta de ritmo foi superada no sub-23 e veio a promoção ao elenco profissional.
“Cheguei no Portimonese e fiquei um tempo parado, joguei algumas partidas pelo sub-23 para pegar ritmo, onde pude fazer um ótimo trabalho e me recuperei fisicamente. Já antes da pausa eu estava 100%, me sinto muito bem. Sem dúvida esse tempo que ficamos sem treinar e jogar nos prejudicou um pouco, mas já voltamos a trabalhar forte e até o próximo jogo vamos estar bem preparados”, disse Matheus, em entrevista à Gazeta Esportiva.
O futebol português anunciou o retorno da liga para 4 de maio. O Portimonense, que está na zona de rebaixamento, enfrentará o Gil Vicente.
“Estou muito ansioso. Apesar de tudo que estamos passando, nós jogadores queremos sempre jogar, né? Entendemos a pausa, sabemos o quanto é importante, mas queremos sempre estar em campo. Muito ansioso, com certeza”, falou o defensor de 20 anos.
A ascensão no clube europeu ocorreu não apenas pelo desempenho defensivo, mas também pelo faro artilheiro, presente desde a base no Peixe.
“Graças a Deus fui feliz em marcar três gols em 14 jogos. Venho trabalhando pra isso, para cada vez mais ajudar minha equipe não só defensivamente, mas lá na frente também com gols. Sempre tive isso na minha carreira, né? Graças a Deus”, lembrou.
Por fim, Matheus Guedes explicou a saída do Santos após meses de negociação. O zagueiro esteve perto da Roma, da Itália, mas a troca na diretoria mudou seus planos.
“Acabei não estreando no profissional do Santos. Cheguei a ser relacionado em alguns jogos, mas nunca tive minha oportunidade. Saí porque infelizmente as pessoas do clube não me deram um plano de carreira da maneira que eu queria, então decidi buscar isso em outro clube onde eu iria ter a oportunidade de mostrar meu futebol para todos”, concluiu.