Exemplos de inclusão social são destaque na terceira edição do Prêmio Orgulho da Terra
A categoria de inclusão social nesta terceira edição do Prêmio Orgulho da Terra fortalece a trajetória da diversidade dos produtores rurais paranaenses. São exemplos inspiradores que podem transformar e trazer mais prosperidade às propriedades. Para definir os cases que serão premiados no dia 30 de novembro, em Curitiba, os técnicos avaliaram desde as condutas que contribuem para uma sociedade forte e diversificada, até as atitudes que destacam o compromisso com a sustentabilidade e o crescimento econômico.
Um dos cases avaliados foi o da líder de uma comunidade de quilombolas que desde 2006 pratica a agrofloresta com abordagem sustentável para a produção. A produtora se destacou porque participa ativamente de conselhos, eventos e cursos. Seu empreendedorismo no processamento de produtos da agrofloresta fez diferença na comunidade. O ciclo virtuoso provocou a diminuição do êxodo rural, principalmente entre os jovens na comunidade. Atualmente, com melhorias significativas através de assistência técnica, políticas públicas adequadas e muito esforço, a comunidade conta com energia fotovoltaica, energia elétrica, internet, veículo para transporte da produção, climatizadora de bananas e uma agroindústria devidamente certificada.
Outro case na disputa do Prêmio Orgulho da Terra é do líder de uma comunidade indígena que tem uma abordagem notável na gestão da propriedade. Ele é o principal responsável por promover a geração de renda na comunidade local e na cadeia produtiva, fortalecendo os laços sociais e econômicos. A aldeia produz no sistema orgânico e é o primeiro OCS (Organismo de Controle Social registrado no MAPA) indígena do Brasil, ou seja, não utiliza fitossanitários na produção dos alimentos. O produtor é empreendedor e demonstra uma visão de futuro sólida para sua atividade, participa de programas de capacitação para aprimorar as habilidades de gestão e administração.
Outra mulher produtora rural também disputa a categoria inclusão social do Prêmio Orgulho da Terra. Ela acessou o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) porque viu uma oportunidade de transformar sua propriedade com diversificação da produção, transição orgânica e a construção de uma Agroindústria. Depois de obter a certificação de propriedade orgânica, a produtora não apenas garantiu a qualidade de seus alimentos, mas também atraiu um mercado cada vez mais consciente da importância do consumo saudável e sustentável. Hoje a propriedade é fornecedora do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
PRÊMIO ORGULHO DA TERRA 2023
Apresentado por Coamo
Patrocínio: Banco do Brasil
Apoio: Globoaves
Realização: RICtv Record
Parceria: IDR-Paraná e Ocepar